Dona da Crefisa e da Faculdade das Américas (FAM), duas das principais patrocinadoras do Palmeiras, Leila Pereira já lançou sua candidatura à reeleição para o Conselho Deliberativo do clube, que acontece em fevereiro de 2021. Estar novamente no cargo é um requisito necessário na disputa presidencial do Verdão. A empresária já deixou claro que sonha em se tornar mandatária do time e já fez inúmeras promessas caso seja eleita.
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Foi ela quem participou do investimento milionário pela contratação de Borja. Hoje, o atacante está encostado no Palmeiras e vive a expectativa de receber novas chances. Ao longo de toda a temporada, o artilheiro colombiano anotou 20 gols em 36 partidas. No contrato original de empréstimo, o Junior teria que contratar o atacante em definitivo caso algumas metas fossem batidas, mas a compra ainda não aconteceu, de fato— e nem deve.
O atacante, que ainda tem contrato com o Verdão, publicou em suas redes sociais que não permanecerá no Junior Barranquilla, da Colômbia, onde está emprestado até o final deste mês. Borja é a maior contratação da história do Palmeiras, que há três anos investiu R$ 35 milhões, com aporte da Crefisa, principal patrocinadora do clube, para tirá-lo do Atlético Nacional. Os colombianos ainda negociam um novo empréstimo, mas Galiotte deve impor uma nova condição.
Foto: Getty Images
As conversas travaram em barreiras burocráticas, só que as duas diretorias e o estafe do jogador ainda discutem se é viável ele permanecer na Colômbia. Mauricio Galiotte foi consultado nos bastidores e o Verdão quer uma cláusula em que possa pedir o retorno imediato do centroavante, caso apareça uma oportunidade de venda — a meta do presidente é recuperar parte da boladas de US$ 13,5 milhões investidos para contratá-lo.
A informação foi divulgada em primeira mão pelo UOL Esporte. A diretoria entende que o atleta, ao regressar, não poderia ser inscrito no Boletim Informativo Diário (BID) da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e, portanto, não entraria em campo. Para poder atuar pelo Palmeiras, os dirigentes, depois do término do contrato de empréstimo, teriam de entrar com um recurso na Fifa pedindo a liberação do centroavante, que não convenceu a comissão técnica.