O dia 08 de fevereiro de 2019 sempre vai ficar marcado pelo momento mais triste na história do Flamengo, mesmo que, após o ocorrido, os flamenguistas tenham chegado as conquistas da Libertadores e do Brasileirão. Um incêndio de grandes proporções atingiu o CT Ninho do Urubu na data citada anteriormente e deixou 10 vítimas fatais, que se foram realizando sonhos.
- Palmeiras empata com o Cruzeiro em 1 a 1 e é campeão brasileiro
- Em despedida de Fábio Santos, Inter bate Corinthians por 2 a 1
Após gol de calcanhar, Nenê foi abraçado pela torcida do Tricolor das Laranjeiras
Logo após conquistar a América, Reinier havia dedicado o troféu aos Garotos do Ninho: “Cheguei no Flamengo com 12 anos. Cresci no clube e fiz amigos desses que a gente mete bronca e bate no peito pra chamar de irmão. Tem 10 Garotos do Ninho que estão para sempre guardados no meu coração. E se hoje eu posso dizer que sou campeão da Libertadores, é porque a gente sonhou junto”, declarou o jovem, visivelmente emocionado com as palavras.
Em contrapartida, alguns torcedores insistem em tocar na ferida para tentar desestabilizar o Rubro-Negro. O episódio, assim como acontece por parte dos ‘haters’brasileiros nas mídias sociais, voltou a acontecer durante o Clássico dos Milhões, na noite desta quarta-feira (29), no Maracanã. Durante a vitória de 1 a 0 sobre os flamenguistas, parte da torcida do Tricolor das Laranjeiras cantaram: “Ôôôôô… Time assassino!”.
“Não há assassinos no Flamengo. O que aconteceu até hoje machuca a gente. Acho um absurdo. Deveriam ter mais consciência”, rebateu Mauricio Souza, ao conceder entrevista coletiva após a partida. O treinador conhecia de perto quem se foi com a fatalidade. Apesar de imbróglios judiciais que ainda dominam os bastidores, as estrelas nunca serãoapagadas.