Nesta quarta-feira (28) o clássico entre Universidad de Chile e Universidad Católica decidiauma vaga para as quartas de final da Copa local. Após a vitória de 1 a 0 para a La U no jogo de ida, a Católica recebia o rival na volta em sua casa. Os mandantes do Estádio San Carlos de Apoquindo até começaram vencendo por 1 a 0, o que igualava o confronto no agregado, mas um atentado paralisou a partida imediatamente.
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Uma bomba partindo das arquibancadas do mandante caiu no gramado do estádio, causando danos a um jogador do Universidad de Chile. O goleiro Martín Parra estava bem perto de onde o objeto foi parar, causando “trauma acústico severo” segundo o Clube. Revoltado com o incidente, o presidente da La U defende o cancelamento do confronto e que o seu time seja reconhecido como vitorioso.
“Tem que haver um antes e depois. Não pode ser que aqui se joguem uma bomba, se suspenda a partida e jogue dois dias de novo. Esse jogo tem que dar por acabado. Estamos jogando coisas muito importantes e a verdade é que nós esperamos que o jogo se dê por encerrado e se dê por ganhador a Universidad de Chile”, defende Michael Clark.
Getty Images/Marcelo Hernandez – Uma bomba foi arremessada no clássico chileno
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Estava em campo no clássico o lateral-direito Maurício Isla, velho conhecido da torcida do Flamengo. O jogador foi campeão do Campeonato Brasileiro de 2020 com o Rubro-Negro e neste ano voltou ao seu país natal para defender o Universidad Católica. Em resposta ao ocorrido, o clube de Isla emitiu nota lamentando o atentado, prestando solidariedade ao goleiro que sofreu com o artefato arremessado.
“Estamos diante de um dia muito triste. Repudiamos energicamente o que ocorreu (…). Queremos solidarizar com o jogador de Universidad de Chile e sua família. Estamos diante de um ato criminoso e covarde que não tem dupla interpretação. Como instituição, estamos cansados de que esses tipos de pessoas se chamem de torcedores, já que não são e só prejudicam toda a instituição”, escreveu a Universidad Católica.