Em queda livre nas competições em que ainda está vivo nesta temporada, o Internacional viu nas últimas semanas os bastidores fervilharem nos corredores do Beira-Rio. A eleição colorada, que já teve o seu primeiro turno disputado e levou Alessandro Barcellos e José Aquino Flôres de Camargo para o segundo turno.
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O candidato da chapa Reage Inter, que passou ao pleito no pátio contando com boa parte dos votos do conselho relativos ao Movimento Inter Grande (MIG), terá que explicar-se por conta do vazamento de áudios que comprovam que a chapa de Aquino estaria tendo acesso aos dados de sócios do Internacional.
O conselheiro Luis Carlos Hauber admitiuque a chapa Reage Inter, encabeçada por José Aquino, teria tomado posse dos dados de milhares de sócios colorados com a intenção de disparos de mensagens visando fazer campanha eleitoral, o que é proibido pelo estatuto do clube e pelo regimento eleitoral colorado. A informação é dos jornalistas Thiago Suman e Lennon Haas.
Além disso, a atitude da chapa Reage Inter fera a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais, Lei nº 13.709/2018, que diz que o clube ficaria responsável por garantir o sigilo dos dados dos milhares de sócios do Clube do Povo. Além disso, caso qualquer sócio sentir-se lesado, pode ingressar na justiça comum, o que obrigaria a arcar com uma multa que pode chegar até a R$ 50 milhões.
Na eleição colorada, que terá lugar no dia 15 de novembro, JoséAquino Flôres de Camargo concorre com Alessandro Barcellos, que vem respaldado pelo trabalho feito a frente da vice-presidência de futebol do Inter, cargo que ocupou até metade da temporada de 2020, quando foi demitido por Marcelo Medeiros.
