A paralisação do futebol brasileiro (e mundial) por conta da pandemia do coronavírus atrapalhou o Internacional. A equipe se encontrava, talvez, no seu melhor momento em camposob a batuta de Eduardo Coudet e, nos bastidores, a diretoria colorada orquestavamais reforços para a temporada 2020. No setor ofensivo, o argentino Franco Cervi, do Benfica, estava na mira dos gaúchos, porémas tratativascessaram pelo atual cenário global.
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Aos25 anos, Cervi é um meia conhecido de “Chacho”, com quem trabalhou nos tempos de Rosario Central. O atleta não vinha em boa fase em Lisboa e amargava a reserva do esquadrãode Bruno Lage, por isso o Inter aparece como uma ótima alternativa para o camisa 11 recuperar sua confiança. Ele tem contrato no Benfica até junho de 2023 e o Colorado pensa em empréstimo ou mesmo na compra de fatia dos seus direitos econômicos.
Marcos Guilherme pode ser um dos “sacrificados” para entrada de Cervi no time. Foto: Getty Images
Oficialmente,AlexandreBarcellosinforma que as negociações no Beira-Rio estão paradas, mas sabe-se que no futebol a posição do clube nem sempre condiz com a realidade. Nesse contexto, ojornalista Fábio Giacomelli trouxeinformações sobre como Cervi poderiaser útil ao time de Coudet, assim como em Rosário. Com a ajuda de um benfiquista, ele detalhou o posicionamento do meia, que pode muito bem fazer as vezes de ponta pelo lado esquerdo.=
“Na equipe do Benfica, Cervidesempenha um papel muito importante na manobra defensiva pela esquerda (…) Serve de bom complemento para o Grimaldo, lateral que se envolve muito na manobra ofensiva e que precisa de ser constantemente compensado. Além disso, fecha muito bem o espaço interior e é aguerrido a defender, daí a sua importância”, analisa.
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Dá para se perceber que Cerviapresentauma característica que Coudet não vê hoje no seu plantel, um meia-atacante pelo lado esquerdo de maneira a triangular e apostar na passagem de Moisés pelo corredor, assim como recompor a marcação por aquele setor. Por esse ponto de vista, o argentino poderia ocupar a vaga de Marcos Guilherme, que costuma cair por aquela faixa do campo, ou mesmo de um dos meio-campistas de marcação, como Patrick.