O presidente do São Paulo, Júlio Casares, foi convidado especial da rádio Jovem Pan nesta quarta-feira (07). Entre tantos temas que circundam o Tricolor, houve espaço para o anúncio de Alex como novo técnico do time sub-20. Ídolo do rival Palmeiras, o ex-meia foi muito comemorado pela direção e também pela torcida, especialmente pela crença de um trabalho de qualidade de Cotia em transição com o profissional.

Foto: Twitter Oficial/ @juliocasares_SP
Foto: Twitter Oficial/ @juliocasares_SP

Alex assinou contrato de dois anos com o São Paulo e terá como auxiliar o ex-treinador da seleção brasileira de futsal, PC Oliveira. Muricy Ramalho, hoje coordenador técnico do clube, foi quem teve a ideia de trazer o ex-meia para comandar o time de base e ajudar na necessidade de Hernán Crespo.

“A ideia é usar o “conceito são Paulo”. A história gigante do São Paulo, da riqueza de jogadores (…) Quando fala em fluidez, uma das primeiras equipes que vem na cabeça é o São Paulo. O importante é, junto da comissão técnica, desenvolver jogadores que estejam capacitados a entender o que o Crespo pedir quando eles forem requisitados”, completou Alex.

Alex cumprimenta Casares em apresentação oficial no São Paulo (Foto: Site Oficial/São Paulo FC)

Alex cumprimenta Casares em apresentação oficial no São Paulo (Foto: Site Oficial/São Paulo FC)

Deu tempo até para fazer uma gracinha com o Palmeiras. O colega Thiago Asmar, do canal “Pilhado”, do YouTube, questionou Casares: “Será que agora dá para falar que o Alex tem Mundial?”, fazendo alusão ao faro de o rival não ter um Campeonato Mundial reconhecido pela Fifa – a Copa Rio de 1951 não é oficialmente reconhecida pela entidade.

Casares foi bem cuidadoso, mas não deixou de opinar: “Agora o Alex pode vestir uma camisa que tem três estrelas, três Mundiais. Isso é importante. Por onde ele passou foi bem sucedido.”

O presidente também fez questão de confirmar que vai pensar em uma ação de marketing do São Paulo com o mundo turco, já que Alex atrai milhares de seguidores do país onde defendeu a camisa do Fenerbahçe.“Vamos pensar em alguma ação de marketing com o pessoal da Turquia. Vamos fazer alguma dinâmica… Ele é Deus na Turquia. Se fosse um jogador com uma linha de rivalidade muito grande, poderia ter problema até para ele. Mas ele sempre foi bem comedido, tem um respeito muito grande com os outros”.