A noite desta sexta-feira (31) mais pareceu uma verdadeira sexta-feira (13) para o Vasco da Gama. Em duelo amistoso contra o Athletic (MG), o Cruz-Maltino recebeu o adversário mineiro em São Januário com a casa lotada. Além de promover um evento que testasse o elenco cruz-maltino para o Brasileirão 2023, o Vasco teve uma bacana ação social envolvendo crianças e adolescentes autistas.

Foto: Pedro Vale/AGIF
Foto: Pedro Vale/AGIF

Antes da bola rolar, o elenco comandado por Maurício Barbieri entrou em campo de mãos dadas com a Torcida Autistas Vascaínos, numa iniciativa de conscientizar o público a respeito desta temática. Barbieri ousou quando optou por jogar numa formação 4-3-3 ofensiva e teve uma reação ruim da equipe.

O jogo se demonstrava como uma oportunidade precisa do treinador vascaíno em testar peças pouco utilizadas até o momento, como os atletas Orellano e Robson Bambu, por exemplo. Mas a atuação de ambos foi abaixo do esperado. Com um setor criativo praticamente inexistente, o time da casa ficou o primeiro tempo inteiro tentando segurar o resultado.

No entanto, o inevitável passou a acontecer logo no segundo tempo. O ritmo da partida passou a favorecer o Athletic, que até o momento brigava por espaços e por poucas oportunidades ofensivas. Bem organizado, o time liderado pelo treinador Roger Silva fez de maneira muito bem feita o ‘feijão com arroz’: encontrou o atacante Sassá. O ex-centroavante do Cruzeiro precisou de apenas duas ocasiões para ser o verdadeiro carrasco dos vascaínos.

O primeiro gol do camisa 9 aconteceu aos 27’’ do 2T. Livre e solto na área, o centroavante não teve dificuldades em converter para o Athletic. O Vasco até tentou reagir, mas passados 10 minutos do primeiro, veio o segundo gol da partida. Novamente com espaço perto da área, Sassá foi para cima de Bambu que, sem chances, deixou o camisa 9 escapar e finalizar certeiramente nas redes de Léo Jardim. O resultado negativo em 2 a 0 recaiu em peso para Barbieri. Nas redes sociais, o comportamento do time na partida está sendo interpretado como ‘culpa’ do treinador.