Campeão do mundo em 2006, Totti revela motivo de não ter jogado pelo Real Madrid: "me ofereceram tudo"

O Real Madrid é, para muitos, o maior clube do mundo. E esse patamar alcançado pelo clube merengue está estampado nos títulos conquistados pela equipe espanhola. São 13 taças da Liga dos Campeões, 33 do Campeonato Espanhol, 19 da Copa do Rei, 4 mundiais da FIFA, 3 Intercontinentais, entre outros.

• Palmeiras empata com o Cruzeiro em 1 a 1 e é campeão brasileiro
• Em despedida de Fábio Santos, Inter bate Corinthians por 2 a 1

Veja também

Agente de Salah rebate declaração polêmica de ex-assistente da seleção do Egito

Além disso, a torcida merengue acostumou-se a ver os melhores do mundo com a camisa do Real. Neste grupo, podem ser citados Di Stéfano, Zidane, Cristiano Ronaldo, Sergio Ramos, Casillas e muitos outros. Porém, um dos grandes jogadores da história acabou não atuando pelo Real: o meia-atacante Francesco Totti.

O ex-jogador e ídolo da Roma afirmou que recebeu proposta do Real onde o clube espanhol ofereceu muitas vantagens caso o atleta se transferisse para o Santiago Bernabéu. “Digamos que tinha 80% de chances de ir para o Real Madrid. Eles pagavam muito. Me ofereceram muito, qualquer coisa. Eu iria ter um contrato de 25 milhões de euros (R$ 156 milhões.Menos a faixa de capitão, porque ali estava Raúl. Raúl era o jogador que tinha de ganhar mais. Era o capitão, o símbolo do Real Madrid e era quem tinha que ganhar mais. Qualquer jogador que chegava tinha que ganhar menos que Raúl”, contou Totti.

Porém, o amor do jogador pela Roma foi determinante para que não deixasse o clube que defendeu por 25 anos. “Não recusei o Real Madrid, penso, penso muito sobre isso. Como disse antes, tinha 80% de chances de ir para lá. A decisão foi de coração. Uma decisão pensando nos torcedores, nos amigos, pensando na família. Fazer algo diferente do que sempre faziam outros jogadores”, afirmou.

O camppeão do mundo em 2006 com a Itália relatou que se sentiu diferente de outros jogadores por não ter jogado em grandes centros do futebol. “Muitos iam para o Madrid, ao Barcelona, ao Bayern. Me sentia diferente assim. E era bom, e diferente, pois estava sempre com a mesma camisa“, concluiu.