A queda do Vasco para a Série B do Campeonato Brasileiro serviu para acentuar os problemas internos que o clube ainda sofre. O lado financeiro reflete no campo e a situação nos dois âmbitos não é das melhores. Nesta temporada, o Cruz-Maltino sequer conseguiu avançar para a fase mata-mata do Carioca, mas conquistou a Taça Rio -o quinto lugar do Estadual.
- Palmeiras empata com o Cruzeiro em 1 a 1 e é campeão brasileiro
- Em despedida de Fábio Santos, Inter bate Corinthians por 2 a 1
Com Marcelo Cabo no comando da equipe, o nível técnico demonstrado melhorou, mas não o suficiente para empolgar o torcedor e fazer do Vasco um time temido pelos adversários. Dentro das suas limitações, a diretoria vascaína fez contratações pontuais e importantes, como o volante Rômulo que retornou para São Januário depois de muitos anos atuando fora do país.
Foto: Jorge Rodrigues/AGIF
A estreia na Série B era muito aguardada, principalmente por ser em casa e contra um time hipoteticamente mais fraco, o Operário, do Paraná. No entanto, a frustração tomou conta. O Vasco foi derrotado por 2 a 0 e o que mais preocupou foi o tato do time carioca não ter esboçado nenhuma reação. Após a partida, Cabo não mediu palavras.
“Realmente hoje não fica muito difícil de analisar a atuação do Vasco. Nos faltou quase que tudo hoje. Nossos primeiros 20 minutos foram muito críticos, estivemos muito abaixo do que o Vasco vai pleitear na competição. Compartilho da tristeza e peço desculpa ao torcedor, mas ele pode ter certeza que aqui tem muita dignidade e vergonha na cara”, analisou Cabo.
“A chateação e a consternação são totais aqui dentro. Sentimento de tristeza e frustração por ter uma atuação muito abaixo. Mas eu, como comandante, tenho que passar tranquilidade. A gente vai cobrar o que tem de ser cobrado, vai corrigir o que tem de ser corrigido”, concluiu o treinador. O Vasco volta a campo na terça-feira (01), contra o Boavista, pela Copa do Brasil.