O Fluminense se complicou na Libertadores após perder em casa para o Junior de Barranquilla por 2 x 1. O Tricolor das Laranjeiras precisava apenas de um empate para se garantir matematicamente nas oitavas de final da competição internacional, mas vacilou e agora vai para a última rodada precisando pontuar diante do River Plate, na Argentina.

Foto: Thiago Ribeiro/AGIF
Foto: Thiago Ribeiro/AGIF

Já virando a ‘chavinha’, para o Fla x Flu decisivo, Roger Machado deve finalmente escalar Cazares de titular e colocar Nenê no banco de reservas. O equatoriano começou ontem entre os 11 iniciais, deu mais dinâmica de jogo e o treinador deve optar por dar uma sequência ao jogador mais técnico no meio de campo do Flu.

Assim, o veterano Nenê deve perder um pouco de espaço, ainda que seja considerado um dos homens de confiança do técnico. Na entrevista coletiva, o comandante explicou a opção pelo Cazares e falou em relação a coletividade que o grupo atual tem, além de ressaltar a importância de fazer mudanças por conta do calendário.

Foi pelo momento que o Cazares vinha entrando e também pela busca de mudar um pouco a característica de jogo naquela função. Obviamente que eu sempre converso com os atletas, assim como o Nenê, assim como o Egídio. Evidentemente ninguém gosta de sair. Mas eles aceitam muito bem porque respeitam, sobretudo, o que o grupo construiu como coletividade. Entendem que podem, a partir do banco, nos ajudar, como hoje. Nenê entrou e pôde contribuir com uma assistência para o Abel. É tudo conversado sempre. E sempre muito claro, porque não consigo fazer um time só com 11, ainda mais nesse nosso calendário maluco”, disse.

Roger também citou bola parada como dificuldade no jogo diante do Junior: “O que sofremos hoje foi na bola parada, no rebote dela, e em uma transição em função de ter perdido a bola e se precipitado na abordagem quando estávamos no terço final, e no pós-perda não conseguimos realizar o bloqueio para impedir o avanço do adversário”, explicou.