Uma das alternativas encontradas pelo São Paulo para antecipar a chegada de Martín Benítez foi oferecer jogadores ao Vasco, clube onde o meia argentino atua por empréstimo – junto ao Independiente-ARG. Paulinho Bóia, ponta que vinha sem espaço com Fernando Diniz em 2020, foi o escolhido e ganhou aprovação do técnico cruz-maltino Marcelo Cabo.
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O problema é que Paulinho não quis se transferir a São Januário. Em contato com reportagem do GloboEsporte.com, o atacante de 22 anos, que está se recuperando de lesão, agradeceu ao convite do Vasco pela tradição e peso da camisa no futebol brasileiro, porém mantém seu objetivo de fazer história no Morumbi.
“Fiquei sabendo do contato do Vasco, fiquei feliz pela procura, uma grande equipe, de história, todo jogador sonha em jogar em uma grande equipe como Vasco. Seria um privilégio defender o Vasco, mas meu projeto é defender o São Paulo. Estou voltando de lesão e quero ter continuidade no São Paulo, ser observado pelo Crespo. Vai demorar mais uns 15 ou 20 dias para estar 100% e ele vai poder me ver“, explicou Bóia.
Atacante de 22 anos se recusou a se transferir para o Vasco e segue no São Paulo (Foto:Marcello Zambrana/AGIF)
De acordo com a reportagem, Bóia e Vasco não se acertaram devido à questão salarial, já que o clube carioca, na Série B, não tem recursos para arcar com 100% dos vencimentos do ponta. A expectativa é que o São Paulo ofereça outro atleta para viabilizar a chegada antecipada do camisa 10.
Nas redes sociais, torcedores do São Paulo reprovaram a atitude de Bóia, que deve ter dificuldades para ganhar espaço no grupo de Hernán Crespo. O clube contratou Bruno Rodrigues, emprestado pela Ponte Preta, e William, ex-Toluca (MEX), e deve anunciar mais reforços para o setor de beirada do ataque, carência no plantel em 2020.
No Twitter, por exemplo, são-paulinos sugeriram à direção que empreste nomes como Hudson, Carneiro, Vítor Bueno, Jean, Éverton Felipe, Tréllez,entre outros nomes. Além disso, a recusa de Bóia faz as tratativas por Benítez recuarem até chegarem a um consenso em relação à contrapartida do lado vascaíno.
