Há aproximadamente dois anos o surgimento do novo coronavírus mudou completamente a rotina das pessoas, o vírus que começou a se manifestar na China, tomou proporções mundiais e dizimou mais de cinco milhões de pessoas, de acordo com dados da Our World In Data. E fez o mundo entrar em uma corrida para encontrar a solução para a pandemia. Uma das formas encontradas para conter a crise e minimizar os danos causados pelo vírus, foi a vacinação em massa, que não impede a contaminação, mas reduz as chances de o indivíduo desenvolver sintomas graves da doença. Apesar de ser a solução mais eficaz no momento, a vacinação divide opiniões, e no esporte, começa a mostrar os resultados da dicotomia.
De acordo com informações do “Bild”, diante da recusa de Joshua Kimmich em receber a vacinação contra o vírus, o volante sofrerá uma punição. O Bayern München optou por reduzir o salário de Kimmich, tendo em vista que uma nova lei na Alemanha permite que haja corte no pagamento de funcionários que forem isolados em decorrência de não estar imunizado contra a Covid-19.
O craque não é o único do elenco a não receber o imunizante. Além do camisa seis, Musiala, Gnabry, Choupo-Moting e Cuisance também não se vacinaram, porém o volante será punido, tendo em vista que após ter contato com o zagueiro Niklas Sule, que testou positivo para o novo coronavírus, ele precisou ser isolado e ficou impossibilitado de atuar no confronto contra o Augsburg, pela Bundesliga. "O Kimmich está isolado puramente como uma medida de precaução porque ele teve contato pessoal com um possível infectado por Covid-19. Isso ainda não foi confirmado. Estamos ainda à espera do resultado do teste PCR", disse o treinador Julian Nagelsmann.
Sendo assim o jogador se enquadrou na premissa da lei alemã para sofrer a sanção financeira. Vale lembrar que Kimmich alegou que não recebeu o imunizante pois aguarda que sejam feitos novos estudos sobre a vacina, e que os zagueiros Niklas Sule e Josip Stanisic que testaram positivo para o novo coronavírus estavam vacinados contra a doença.
Como a decisão do jogador vem causando polêmica entre o elenco, a diretoria do Clube bávaro optou por cortar 400 mil euros (R$ 2,5 milhões) por semana como forma de punição. O Clube entende que a decisão do jogador prejudica a equipe, já que o volante acaba perdendo partidas, além disso a diretoria parte do entendimento que a postura de Kimmich expõe o restante do elenco ao maior risco de contaminação da doença.
