O ápice da atual passagem de Renato Portaluppi pelo Grêmio aconteceu em 2017. Depois de tirar o clube da ‘fila’, conquistando a Copa do Brasil no ano anterior, o treinador levou o Tricolor Gaúcho ao título da Copa Libertadores da América. Em dezembro daquele, a equipe representou o continente no Mundial de Clubes da Fifa e acabou derrotada pelo Real Madrid, partida que ainda guarda lembranças nos torcedores.
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Depois de um jogo ‘encardido’ contra o Pachuca, do México, na semifinal, decidido apenas na prorrogação com um golaço de Everton “Cebolinha”, o Grêmio chegou a decisão com o sonho de desbancar o Real Madrid, de Cristiano Ronaldo e companhia. A pretensão, entretanto, esbarrou em um gol de falta de CR7, sua especialidade.
Até hoje, o lance que decidiu o Mundial tem um “vilão” apontado pela torcida. Na cobrança do português, o centroavante Barrios acabou abrindo um buraco na barreira, decisivo para que a bola encontrasse o caminho das redes de Marcelo Grohe. Até hoje, no entanto, o paraguaio garante não ter se precipitado naquele momento.
Foto: Lucas Uebel/Grêmio/Divulgação
“A gente falava depois que normalmente ele [Cristiano] bate a bola por cima e, por isso, que a gente sempre pulava. A gente sabia que Cristiano batia muito bem. E nossa sorte não foi nesse dia. Porque ele bateu pelo meio e passou a bola. Foi um jogo muito de igual para igual”, explicou, em entrevista à Rádio Grenal.
O centroavantetambémnão fugiu da maior polêmica da decisão contra o Real Madrid, que ainda está muito acesa na mente dos gremistas. Aos sete minutos do segundo tempo, Ramiro ingressou pela direita e foi derrubado pelo espanhol Sérgio Ramos. O árbitro mexicanoCésar Ramos, no entanto, mandou o jogo seguir e não assinalou a penalidade.
“Triste de haver perdido o jogo, porque o time do Real Madrid não fez muita diferença. Eles tiveram oportunidades em que o Grohe fez defesas, depois não deram um pênalti no Ramiro“, afirmou o centroavante.Logo na saída do gramado doZayed Stadium, nos Emirados Árabes, Barrios confirmou que não permaneceria no Grêmio e levantou discussões sobre seu comprometimento, visto que disputou a final sabendo que deixaria o clube.
“Normalmente se sabe quando vai ficar ou não. Quando saí do jogo e dei entrevista, sabia que não ficaria. Mas as coisas são como tem que ser, sigo tendo carinho pelo Grêmio”, completou. Ao todo, o centraovante anotou 18 gols e foi um dos principais nomes da equipe naquela temporada.
