Apesar de ser um dos clubes que voltou a trabalhar no mês de maio no CT Parque Gigante, o Internacional ainda não tem perspectivas de voltar aos gramados de forma oficial por conta da pandemia do coronavírus. A doença faz com que o futebol esteja paralisado no Brasil, sem previsão de retorno.
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O cenário preocupa a diretoria do Inter, que, assim como outros clubes, já tomou medidas de contenção de gastos, como a demissão de alguns funcionários e redução dos vencimentos de comissão técnica e elenco de jogadores. O vice-presidente do clube, Alexandre Chaves Barcellos, relatou a situação em entrevista para a Rádio Gaúcha.
“O ambiente é aterrador. Estaremos perto de uma moratória da maioria dos clubes. Eles não conseguirão honrar as obrigações. Não há mágica“, desabafou o dirigente, afirmando que o clube gaúcho pensa “dia e noite” em soluções para diminuir os prejuízos, e que a demissão de funcionários não estava nos planos.
Alexandre também relatou que pouco dinheiro está entrando nos cofres do clube sem o calendário normal do futebol. “As receitas estão menores. Temos vivido dos patrocinadores e quadro social. As receitas não são suficientes para atender as obrigações de um clube como o Inter“, lamentou.
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O Colorado já trabalha em um cenário onde poderá deixar de arrecadar aproximadamente R$ 100 milhões. “Estamos entrando praticamente no pior cenário. O que estamos vislumbrando é talvez pagar algumas obrigações do clube. Privilegiaremos quem ganha menos. Temos que fazer o sofrimento a cada dia. Não podemos antecipar fatos“, concluiu o dirigente.