Atualmente sem clube, Elias faz um balanço da carreira e abre o jogo sobre mágoa com o Atlético: "poderia ter renovado"

O volante Elias, que atuou por 164 jogos pelo Galo, deixou o clube, com quem tinha contrato apenas até o fim de 2019, e segue sem atuar desde então. Como todos os atletas, devido a quarentena, o experiente jogadortem treinado sozinho desde o início de 2020, à espera da “melhor opção” para mostrar que ainda tem lenha para queimar.

• Palmeiras empata com o Cruzeiro em 1 a 1 e é campeão brasileiro
• Em despedida de Fábio Santos, Inter bate Corinthians por 2 a 1

Veja também

Mattos revela reação de jogadores após redução de salários

Este períodoafastado dos gramados também tem servido para o atleta, que tem passagens marcantes porCorinthianseFlamengo,refletir não somente sobre a longa e vitoriosa carreira, mas, acima de tudo, a vida.

Elias teve boa passagem pelo Galo.

Afirmando não ter inimigos e muito menos mágoascom o ex-clube,Elias, que está perto de completar 35 anos, reconhececom muita naturalidade que “tudo é marcante, não apenas as glórias” e que “é preciso sempre fazer por merecer”. É isso, inclusive, que tenta passar diariamente aos filhos eao mundo da bola.

– Não tem como falar em desrespeito do Atlético, até porque o meu contrato acabou. Havia a opção de renovação, mas o clube não quis renovar comigo depois de um certo tempo. A princípio, eu poderia ter renovado, isso em meados de setembro. A gente estava negociando, mas eu não quis. Depois, o Atlético também não deu sequência na negociação. Não guardo mágoa. O que tinha de falar do Atlético, já falei, e falei para eles. Seria covardia da minha parte falar algo agora sobre alguma eventual insatisfação. Vida que segue. É preciso respeitar os torcedores, as pessoas que gostaram da minha passagem peloGalo… e também aceitar as críticas de quem acha que deixei a desejar. Agora é trabalhar para agradar ainda mais pessoas no meu próximo clube – afirmou, abrindo o jogo em seguida seuplanejamento para o futuro.

– Já apareceram algumas coisas, estou pensando na melhor opção. Sempre falei: ainda tenho muita lenha para queimar. Focado, treinando forte e num clube minimamente organizado, vou conseguir render. Posso não render o que rendia quando era jogador da seleção brasileira, do Corinthians, do Flamengo, mas ainda tenho um pouco para oferecer ao futebol.