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Após dois anos, sobe custo das obras da Arena MRV e orçamento de quase R$ 900 milhões gera preocupação ao Atlético

Apesar do custo alto a previsão é que as obras da Arena estejam concluídas até outubro

Nesta quarta-feira (20) completam dois anos desde o inicio da construção da Arena MRV que agora tem aproximadamente 50% de suas obras concluídas. E apesar da previsão para ficar completamente pronta em outubro deste ano, a inauguração está prevista para maio do ano que vem, o que vai fazer a torcida controlar a ansiedade para desfrutar da sua nova casa.

Apesar de toda a expectativa, um detalhe chama atenção na obra é a variação de custos. Inicialmente o custo da obra era de R$ 450 milhões, mas a partir de 2017, quando o Conselho Deliberativo aprovou a venda de 50,1% de um shopping localizado na Região Centro-Sul de Belo Horizonte, muita coisa mudou, inclusive os valores dos insumos. Posteriormente, o custo foi corrigido para R$ 650 milhões. Porém, com as contrapartidas solicitadas pela Prefeitura de Belo Horizonte, o custo final da Arena MRV agora está orçado em R$ 870 milhões.

“As obras estão ficando mais caras porque nós vamos ter que cumprir com algumas condicionantes que são caríssimas. Acreditamos que essas condicionantes vão custar para o Atlético entre R$ 200 milhões a R$ 240 milhões. Para se ter uma ideia, quando foram construídos os estádios para a Copa do Mundo, cada estádio pagou uma média de R$ 30 milhões em contrapartidas, talvez nem isso. E o Atlético está pagando entre R$ 200 e R$ 240 milhões. Realmente ficou muito caro”, explicou o presidente do Atlético, Sérgio Coelho, que comentou ainda sobre o preço final da obra “O estádio custaria R$ 650 milhões para o Atlético, mas vamos gastar mais R$ 220 milhões e vai ficar em R$ 870 milhões”, disse o dirigente atleticano.

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O custo alto das obras gera certa preocupação para o Galo que toca a obra com recursos próprios, todavia, alguns mecenas do clube, viabilizaram a obra, como Rubens Menin, que doou o terreno do estádio e comprou o nome. Outro detalhe é que mesmo com a dívida de R$ 1,4 bilhão, o clube segue firme no empreendimento e usa seus ativos próprios, sendo R$ 350 milhões pela venda de 50,1% do shopping, mais R$ 60 milhões pelo nome, negociado com a MRV, e a outra parte através das vendas de cadeiras cativas e camarotes, pelo período de 15 anos.

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As obras devem ficar prontas ainda no fim do ano, porém para mandar os jogos a partir de maio de 2023, as obras viárias que ainda não iniciaram precisam ser concluídas. “No final do ano o estádio fica pronto, mas algumas obras de contrapartidas. Vamos levar um tempo para concluir. Aquelas que interferem no estádio, como a construção de uma avenida para chegar ao estádio, uma intervenção no Anel Rodoviário, temos que fazer logo. Outras podem esperar, estamos negociando com a Prefeitura para fazer mais adiante, tentando um tempo maior para concluir”, comentou Sérgio Coelho.

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