O Sampaio Corrêa embalou nesta reta final da Série B do Campeonato Brasileiro e se firmou de vez na briga pelo acesso à elite nacional. A vitória sobre a Chapecoense na última terça-feira (11), pela 35ª rodada da competição, consolidou ainda mais a Bolívia Querida como oponente do Vasco na disputa pela quarta vaga no G-4 da Segundona e classificação à Série A de 2023.
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O Sampaio arrancou e emplacou cinco vitórias e dois empates nos seus últimos sete jogos e alcançou o quinto lugar na tabela da Série B. Hoje, a equipe maranhense tem 52 pontos e está a três do quarto colocado Vasco. Muito da boa campanha passa pelo desempenho do Clube jogando no Castelão e também pela performance do ataque, capitaneado por Gabriel Poveda, artilheiro isolado do campeonato com 18 gols.
O trio de ataque formado por Poveda, Ygor Catatau e Pimentinha soma até aqui 27 gols na disputa. Mais da metade dos tentos anotados pelo time tricolor, que tem o segundo melhor ataque da segunda divisão. com 43 gols – sete a menos que o Cruzeiro. Linha ofensiva essa que tem um personagem muito identificado com os torcedores da Bolívia Querida: aos 35 anos, Pimentinha retornou ao Sampaio em 2020 e há três temporadas vive sua quarta passagem pelo Clube.
Durante entrevista coletiva nesta quarta-feira (12), o técnico Léo Condé não poupou elogios ao atacante e questionou as críticas ao experiente atleta:
“Às vezes eu não consigo entender alguns questionamentos em cima do Pimentinha. O Pimentinha eu acho que tinha que ter uma estátua aqui no Castelão. Essa é a grande verdade. Porque, o que esse cara vem fazendo nesses 10 anos para o futebol maranhense, só aqui mesmo que às vezes não se valoriza da maneira que deve. Porque ele é diferente de tudo. É um jogador que tem drible, que levanta a arquibancada. Eu sou treinador e fã do Pimentinha”, enfatizou Condé sobre o camisa 11 do Sampaio.