Há pouco mais de um ano, o meio-campista Jorginho saía do clube de uma forma conturbada. Ontem (17), ele foi reapresentado e explicou o contexto daquela saída. Aos 31 anos, ele havia sido adquirido pelo Athletico Paranaense em 2020 e emprestado ao Ceará em 2021, mas volta ao Dragão para assumir a camisa 10 do time, que detém 50% dos seus direitos econômicos num contrato de dois anos.
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Em entrevista coletiva, ele explicou a saída em setembro de 2020, quando, de acordo com o divulgado pelo clube, o jogador se recusou a ficar no banco de reservas e a viajar com o clube para uma partida contra o Fluminense. Segundo Jorginho, aquela transferência para o Athletico foi um “mal-entendido”.
“Muita gente pensa que eu sai brigado, pelo contrário, eu conversei com o Adson Batista, falei que precisava respirar novos ares e ele me escutou. Muita gente falou que eu queria que o clube caísse, isso é mentira, eu não falei isso e as pessoas falam demais. Quando o Adson me ligou eu não pensei duas vezes, espero conquistar títulos e estou muito feliz de estar aqui”, afirmou.
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“As pessoas entenderam errado. Quando eu sai, eu expliquei para o Adson Batista (presidente do clube) a minha vontade de respirar novos ares e ele entendeu minha vontade de sair naquele momento. Quando surgiu essa oportunidade de voltar eu não pensei duas vezes, aqui é minha casa, onde eu me sinto bem. Eu me cobro bastante, vou ter buscar meu espaço porque aqui ninguém tem cadeira cativa. Vou trabalhar muito para buscar meu espaço. Quando você está feliz num lugar, as coisas acontecem naturalmente e estou muito feliz de estar aqui. Vou dedicar meu dia a dia para conquistarmos nossos objetivos no ano”, concluiu.