O Bahia é um dos tantos clubes brasileiros impactados com a paralisação dos campeonatos. Os jogadores já estavam em casa, mas tiveram suas férias decretadas a partir do último dia 1 de abril, tendo duração de 20 dias. A redução do salário dos atletas também é discutida internamente, ainda precisando de alguns detalhes e acordo entre as partes.
No entanto, apesar de estar sem jogos, o Tricolor de Aço se articula nos bastidores para aliviar a folha salarial e “enxugar” o elenco. Desta forma, o meia Régis foi liberado para assinar contrato de empréstimo com o Cruzeiro até o fim de 2020 – quando também se encerra seu vínculo com o time baiano. Caso a Raposa garanta o acesso para a Série A, o contrato será renovado por mais uma temporada.
Em entrevista para o jornalista Jorge Nicola nesta semana, Guilherme Bellintani, presidente do Bahia, havia dito que faltava alguns detalhes, mas não tinha nada acertado. Já houve troca de documentações e é possível que o jogador seja anunciado pelo time mineiro ainda nesta semana. O pagamento do salário de Régis será dividido entre os clubes.
Anteriormente, o Cruzeiro tentou a contratação de Régis e para “abater” o valor pedido pelo Bahia, cederia Éderson por empréstimo. Porém, Éderson rescindiu com a Raposa e assinou com o Corinthians. Pouco utilizado por Roger Machado, a diretoria tricolor viu com bons olhos fechar o negócio para dispensar o meia.
Com a saída de Régis, o Esquadrão terá uma vaga em aberto, além do alívio financeiro. Apesar de Bellintani dizer que o clube não negocia a contratação de nenhum atleta, é possível que esse quadro mude após a paralisação e Diego Cerri, diretor de futebol do clube, retorne ao mercado da bola para prospectar novos nomes.
