A Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj) tenta, junto com o Flamengo, a volta de uma parte do público no segundo jogo da final do Campeonato Carioca, que será realizado no Maracanã entre Flamengo x Fluminense. Em nota divulgada neste sábado (15), a entidade se diz surpresa com a negativada Prefeitura do Rio em relação a esse assunto.
- Palmeiras empata com o Cruzeiro em 1 a 1 e é campeão brasileiro
- Em despedida de Fábio Santos, Inter bate Corinthians por 2 a 1
O comunicado da Ferj é bem humorado, e até cita que vai “chamar o VAR”, para rever esse negativa de ter o público no segundo jogo da final do Carioca. Ainda de acordo com o comunicado, a entidada informou que ficou sabendo do veto apenaspela imprensa.
Flamengo x Fluminense em campo pela primeira fase do estadual. (Thiago Ribeiro/AGIF)
O assunto da volta do público ao estádio começou na semana passada, quando o Flamengo se disse favorável a essa decisão. A Ferj e o clube querem 30% de público no Maracanã para a final do Carioca. Em votação realixada com outros times, todos foram contrário. APrefeitura do Rio não concorda com a volta de torcedores ao estádio, e proibiu eventos esportivos com público. A entidade e o Flamengo então foram apelar paraa Secretaria de Saúde. O município contabiliza 25.088 mortos por Covid-19.
Flamengo x Fluminense em campo pela primeira fase do estadual. (Thiago Ribeiro/AGIF)
Veja a nota na íntegra que a Federação Carioca soltou neste sábado (15):
“A Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro está surpresa com o conteúdo jornalístico recém publicado, a respeito do possível veto da volta de percentual do público no segundo jogo da final do Campeonato Carioca, entre Flamengo e Fluminense, no próximo sábado, às 21h05, marcada para o Maracanã, principalmente pelo motivo.
Após reunião virtual com o secretário de saúde, Daniel Soranz, e secretário de esportes, Guilherme Schleder, na quinta-feira, expostas as diretrizes, conceitos, concepções, argumentos e elementos técnicos e científicos, apresentados pelo o chefe do departamento médico do Flamengo, Marcio Tannure e pelo próprio presidente da FERJ, Rubens Lopes, também médico e afeto à especialidade de doenças infecciosas, e ainda com a presença do CEO do Maracanã, Severiano Braga, no esclarecimento das ações operacionais do protocolo Jogo Seguro, outros documentos foram acrescentados, a pedido, e encaminhados ao Secretário Soranz ao início da noite de sexta-feira, pouco antes das 20h, onde constavam o protocolo da UEFA, o protocolo do Maracanã e um conjunto de 14 lâminas em conteúdo explicativo.
Ainda sob o impacto da surpresa da possível justificativa, convém afirmar que há mais de um ano a FERJ e o Maracanã têm trabalhado permanentemente nas adequações e preparo do estádio para manter a biossegurança dos seus usuários e receber o público de igual forma – percentual público, pois além de maior casa de show do Rio de Janeiro e como tal tem como peculiaridade de ser arejado, aberto e não confinado.
Em relação às medidas sanitárias e ações de prevenção, biossegurança, protocolos e diretrizes, o futebol do Rio de Janeiro, há mais de um ano tem servido de exemplo à sociedade, a outras cidades, estados e até países da América do Sul, da sua responsabilidade e capacidade de cuidar da saúde, com tamanho cuidado e ações, até mesmo com práticas que ultrapassam as preconizadas pela OMS e MS como satisfatórias, ou ainda as minimamente aceitas para diversas outras atividades já liberadas.
Acreditando ter havido alguma precipitação ou equívoco na marcação da penalidade, estamos chamando o VAR.”