O Chelsea passará por mudanças na forma de administrar o Clube. Isso porque, após os episódios recentes envolvendo a Rússia e o conflito com a Ucrânia, o Reino Unido decidiu punir nomes ligados ao presidente Vladimir Putin que estivessem em território britânico; e um deles é justamente Roman Abramovich, proprietário dos Blues.
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Com o decorrer da situação, Abramovich decidiu anunciar, oficialmente, a saída do comando do Chelsea. O russo destacou em comunicado que sempre visou o melhor desfecho para o Clube londrino, e relembrou a parceria de sucesso iniciada em 2003, quando ele comprou os Blues.
“Durante meus quase 20 anos de posse do Chelsea, sempre vi meu papel como guardião do Clube, cujo trabalho é garantir que sejamos tão bem-sucedidos quanto podemos ser hoje, bem como construir para o futuro, enquanto também desempenhando um papel positivo em nossas comunidades. Sempre tomei decisões com o melhor interesse do Clube no coração. Continuo comprometido com esses valores. É por isso que hoje estou dando aos curadores da Fundação de caridade do Chelsea a administração e os cuidados do Chelsea”, destaca Abramovich.
Apesar disso, o russo não deve deixar de investir fortemente no Chelsea. Mesmo distante da Inglaterra, o que deve ocorrer é uma mudança de comando e, na teoria, menos poder de Abramovich nas decisões diárias no Clube. Contudo, a diretora Marina Granovskaia e o diretor técnico de desempenho, e também ex-goleiro e ídolo dos Blues, Petr Cech, devem seguir como mentores na montagem do elenco.
Em meio a esses problemas, o Chelsea tem um duelo importante neste domingo (27), quando terá o Liverpool como adversário pela final da Copa da Liga Inglesa, no estádio Wembley, em Londres, às 13h30 (de Brasília).