Os bastidores do Atlético-MG é um dos mais agitados do Brasil, mesmo com as competições suspensas. Com a extensa lista de reforços pedidos por Jorge Sampaoli, a diretoria atleticana tenta utilizar o período sem jogos para buscar alguns nomes solicitados pelo técnico. Nos últimos dias, Ángelo Araos, do Corinthians, foi mais um que surgiu como possibilidade.
No entanto, para liberar o jovem chileno, o Timão quer envolver Juan Cazares no negócio. O problema é que o equatoriano foi uma das exigências de Sampaoli assim que pisou em Minas Gerais. Em paralelo à contratação do comandante, no início de março, o Galo tentou tirar Soteldo do Santos, porém sem êxito. A negociação foi tensa, até o venezuelano renovar com o clube paulista.
De lá para cá, a relação entre as diretorias de Peixe e Galo não são das melhores, até pela insistência de Sampaoli em querer outros atletas do elenco santista – o que gerou irritação pelo lado paulista. Na última semana, o presidente do Santos, José Carlos Peres, afirmou que o técnico do Atlético fez ligações para jogadores do Alvinegro da Vila, com a intenção de convencê-los a irem para o time mineiro.
As acusações foram negadas pela assessoria de Sampaoli, que chamou Peres de “mentiroso”. Nesta terça-feira (14), foi a vez de Sérgio Sette Câmara, presidente do Galo, entrar na jogada e negar as tais ligações. O mandatário relembrou a negociação com Soteldo e fez questão de deixar claro que não houve aliciamento, além da proposta oficial.
“Sobre o Soteldo, tenho a prova cabal que não houve aliciamento nenhum, houve uma proposta formal para o Santos, uma proposta muito boa, que ele não quis.O Atlético fez uma proposta para o Soteldo toda escrita, dirigida ao presidente do Santos e ao Thomas (William, diretor de futebol).É simples assim. Não tem assédio. É papel timbrado. Não teve nada de excepcional”, declarou.
