Com parte da SAF vendida ao milionário John Textor, o Botafogoparecenão ter se livradodo karma de estar em débito com alguém. O Clube, inclusive, fechou a temporada devendoe os bastidores vazaram à imprensa, na manhã desta quinta-feira (17). A equipe de General Severiano já justificou os atrasos expostos.

Foto: Flickr Oficial Botafogo FR/Vítor Silva – John Textor
Foto: Flickr Oficial Botafogo FR/Vítor Silva – John Textor

A reportagem da jornalista Gabriel Moreira junto ao Thayuan Leiras, ambos do Globo Esporte, dá conta do seguinte: “Apesar dos aportes milionários após a criação da SAF, o Botafogo ainda encontra dificuldades (em menor escala) para honrar pagamentos durante esse ano. O clube mantém os salários em dia, mas tem problemas para quitar outros valores, como luvas, premiações e comissões para empresários”, destaca.

Esta situação acabou sendo relatada em off por empresários que atuam no mundo da bola e dentro do próprio plantel botafoguense. As luvas em atraso perante os vínculos assinados pelo Fogão estão entre as maiores queixas. Uma fatia da premiação por jogos é outro ponto discutido internamente e gera insatisfação.

Foto: Thiago Ribeiro/AGIF – Botafogo

Foto: Thiago Ribeiro/AGIF – Botafogo

Outros dois problemas alegados incomodam os bastidores do Bota, apesar da CLT estar em dia. Os direitos de imagem, que são imprevisíveis e estão em dia, e a tradicional comissão paga a agentes de jogadores, que passou o prazo para serem quitadas. Os cobradores sabem qual é a postura de Textor diante deste problema e estão com a resposta do sócio-proprietário da Eagle Holding na mão.

“O Clube negou ter premiações atrasadas. O Botafogo foi perguntado sobre o motivo do problemas de fluxo de caixa e quais as ações para resolvê-lo. A diretoria não respondeu diretamente, mas citou “responsabilidades inesperadas significativas do clube, que nunca deveriam ter sido exigidas para uma SAF”. Não houve comentário sobre o atraso das luvas”, acrescentou a reportagem do GE.