Durante entrevista ao ‘Fora de Jogo’, o zagueiro Anderson Conceição relembrou a polêmica entre Nenê e o técnico Zé Ricardo. Aos 40 anos, o meio-campista não gostou de ter sido substituído no empate entre 1 a 1 contra o Vila Nova, em São Januário, na primeira rodada do Campeonato Brasileiro da Série B, reclamou e jogou a braçadeira de capitão no chão.

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Zé Ricardo ficou insatisfeito com a atitude do veterano, o técnico tirou a braçadeira de capitão do camisa 10 e deu para o defensor, na qual carrega até hoje. Quando questionado sobre o ocorrido, o camisa 4 ressaltou a competitividade de Nenê, que quer sempre vencer tudo que disputa. O zagueiro destacou ainda que até durante o aquecimento ele é competitivo.
“É um cara muito competidor. Gosta muito de ganhar. Não gosta de perder uma bola, não gosta de sair. Ele rouba até no aquecimento (risos). O time dele sempre ganha. É sério, se fizer o time do Nenê contra esse, o dele vai ganhar. É incrível. Ele é um cara que dispensa comentários, com a idade que tem e cheio de fome de ganhar. Dentro de campo a gente vai sempre discutir porque às vezes não vou concordar com uma coisa que ele fez e nem ele vai concordar comigo. Na hora vamos brigar, mas depois nos abraçamos. Dois caras experientes não podem ficar com vaidade”.

Foto: Thiago Ribeiro/AGIF
Anderson Conceição também ressaltou que não existe qualquer tipo de vaidade no elenco, mas sim, cobrança de todos com todos. O zagueiro reconheceu que a atitude de Nenê não pegou bem, por conta disso perdeu a braçadeira. Entretanto, de acordo com o camisa 4, o meio-campista continua sendo referência no grupo e não vê problema em devolver a braçadeira futuramente.
“Essa vaidade não vai ter comigo e com o Nenê. Na questão de cobrança não vai ter problema nenhum. No caso da faixa acabou ficando feio porque o Nenê saiu, jogou a faixa de capitão no chão, e o treinador achou que precisaria tomar essa atitude (tirar a braçadeira) e coube a mim que era o segundo capitão, mas não mudou nada, seguiu o mesmo líder. Ele só é um líder que está sem a faixa, mas é o nosso capitão, nossa referência, um cara que tem voz no grupo, o cara que todo mundo escuta e se tiver que volta a faixa para ele vai ser sem problema nenhum, com a maior naturalidade possível porque é a nossa referência. Capitão é todo mundo, desde o Andrey, que é mais novo, até o Nenê, o mais velho. Todo mundo tem sua liderança dentro de campo”, finalizou.








