A postura do Fluminense quanto ao retorno do Campeonato Carioca trouxe elogios de grande parte da sua própria torcida,torcedores de outros clubes e da mídia. Porém, acirrou a rivalidade com Flamengo e Vasco, ambos a favor e “líderes” na empreitada do regresso do Estadual.Alinhados com o posiocinamento do clube,jogadorespublicaram um manifesto.
Através de suas redes sociais, atletas com “voz ativa” detro do vestário, como o capitão Digão, Hudson e Henrique postarammensagens que reforçam a importância do isolamento social e de não serem a favor da retomada do campeonato. Dentre os atletas do elenco profissional, apenas o meia Paulo Henrique Ganso não aderiu ao movimento e não se pronunciou.
Ao se posicionarem ao lado do clube,jogadores abriram mão de parte de seus salários. Isso porque em março, atletas e diretoriahaviam entrado em acordo para que houvesse uma nova redução salarial caso a pandemia fosse até junho.Se o Flu entrar em campo só em julho, um novocorte será feito. Os vencimentosdo elenco já foram “cortados” em 15%, vale ressaltar.
Enquanto resiste mesmo em meio à pressão para entrar em campo, a direção do Flu corre o risco de perder um atleta de grande potencial. Descoberto na Taça das Favelas e mais uma “cria” de Xerém, o atacante Matheus Alessandro desperta interessede clubes europeus. O técnico Odair Hellmann, no entanto, conta com o jovem para o restante da temporada.
“A situação do Matheus é a mesma dos últimos dias (Odair pensa em contar com ele). Muitos clubes têm procurado saber sobre o jogador, buscam informações, mas o objetivo e a prioridade é ficar no Fluminense. A gente não sabe do futuro, depende muito da performance, mas esse é o desejo do jogador”, disse o empresário do ponta, Lucas Imbroisine, ao NETFLU.
