Falta muito pouco para o Santos anunciar o argentino Ariel Holan como técnico para a temporada 2021. Após a vitória sobre o Corinthians, na última quarta-feira (17), Cuca até abriu a possibilidade de o “gringo” assumir antes do fim do Campeonato Brasileiro. De acordo com reportagem do GloboEsporte.com, ambas as partes já têm um acordo financeiro e trocaram cláusulas contratuais.
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Agora falta somente Holan acertar sua saída formal da Universidad Católica, do Chile, e assinar contrato com o Santos. A maioria do Comitê de Gestão (CG) do Peixe é a favor da contratação do técnico. O vínculo deve ser costurado até dezembro de 2022, com possibilidade de renovação por mais uma. Os salários são compatíveis com Cuca, apurou a reportagem.
E pensando já em Holan no CT Rei Pelé a partir do Paulistão, o jornalista Luiz Felipe Longo, do podcast Santos Futebol Cast, trouxe informações valiosas do estilo do argentino, conhecido por usar a base desde o Independiente em 2017, campeão da Copa Sul-Americana em cima do Flamengo em pleno Maracanã.
Lucas Braga (foto), Soteldo e Marinho é o possível trio ofensivo no esquema de Holan (Foto: Andre Penner – Pool/Getty Images Brasil)
Segundo Longo, Holán preza por um jogo ofensivo e da construção de jogadas desde os zagueiros. “Luan Peres teria grande papel com ele, assim como Alison e Sandry que ajudariam na transição entre defesa e ataque”, analisa o jornalista que cobre os bastidores do Peixe.
Uma outra novidade de Holan deve ser a formação de ataque. Quem deve ganhar ainda mais espaço nas mãos do argentino é Lucas Braga, que vai ajudar a Marinho e Soteldo potencializarem ainda a força ofensiva do Santos.
“Sabe quem também cai como uma luva no estilo de jogo de Holán? Marinho, Soteldo e Lucas Braga! O técnico gosta de dois pontas ofensivos, porque a verticalidade no setor é fundamental”, analisa Longo. Neste contexto, Kaio Jorge pode perder um pouco de espaço ou mesmo o técnico optar por recuar o venezuelano como meia, assim como aconteceu com Cuca em alguns jogos da temporada.
No Independiente, foram 146 tentos marcados e 91 sofridos em 100 jogos. Pouco antes, no Defensa Y Justicia, 44 gols e 37 marcados em 41 partidas. Na Católica, que conquistou o título chileno, são 78 gols marcados e 51 contra em 46 duelos.