A chegada de Jô teve um forte impacto nos bastidores do Timão e trouxe novos ares para a torcida corintiana. O centroavante foi revelado pelas categorias de base do clube e se tornou um dos principais ídolos da nova geração da equipe paulista. Os gastos da contratação levantaram diversas dúvidas, isso porque o Alvinegro Paulista vive uma grave crise financeira. Em entrevista ao FoxSports, Matías Ávila, diretor financeiro do Corinthians, revelou detalhes da negociação com o atleta.
“Não por isso que o contrato foi feito em três anos e meio, isso aconteceu porque o Corinthians quis ter o Jô por três anos e meio. Durante um período, vamos pagar o salário e uma parte da dívida que tínhamos com o Jô. Será a partir de janeiro. O salário do Jô foi negociado em condições que o Corinthians pode e deve pagar. Não é o que foi divulgado aí. Duílio falou esses dias e vou repetir: o Corinthians não negocia com mais ninguém, não tem negociação futura com esses que foram falados”, declarou.
A fala repercutiu entre a torcida do Corinthians, que esperava um acerto nas negociações com Marcinho, do Botafogo. Jô estava no Nagoya Grampus (JAP) desde 2018, após deixar o Timão como campeão Paulista e Brasileiro. No total, são São duas taças do Campeonato Brasileiro (2005 e 2017) e um Paulista (2017).
“Falaram em 520 (mil reais, de salário) e eu disse que ‘não’, é ainda menor que esse. (Salário de Jô) Não coloca no nível de Luan, Gil, Fagner e Cássio. Eu não gosto de falar de salário de jogador. Não posso confirmar o salário, mas não está nesse patamar”, completou.
“O compromisso do ano que vem é o pagamento da dívida que o clube tem com o Jô, que não tem nada a ver com o salário. Salário foi negociado com o Jô, que quis jogar no clube. O Corinthians adora o Jô e foi feito um bom negócio para todo mundo. Essa é a realidade. Falar que Jô vai ganhar 520 mil reais expõe o atleta, não é verdade. O Corinthians não faz essa loucura, estamos com os pés no chão. Queremos entregar a casa em ordem para o sucessor do Andrés”, finalizou.
