Neste sábado (10), o técnico Abel Ferreira concedeu entrevista coletiva na véspera de decidir mais um título pelo Palmeiras. O treinador foi enfático nos questionamentos referentes ao jogo contra o Flamengo, pelo título da Supercopa do Brasil, partida que acontece neste domingo (11), em Brasília. Sobre a escalação de Luiz Adriano, que foi diagnosticado com Covid-19 e cumpriu afastamento protocolar, que se encerrou no exato dia em que o Palestra de concentrou para a decisão, Abel foi direto ao ponto:

Foto: Flickr Oficial Sociedade Esportiva Palmeiras - autor: César Greco
Foto: Flickr Oficial Sociedade Esportiva Palmeiras - autor: César Greco

"Eu conto com aqueles que treinaram e se prepararam para esse jogo. Isso não é jogar Playstation. Isso não é estar em casa sentado e dizer agora eu escolho esse. E já que vocês aí vão escolher quem é o melhor jogador através de voto, eu ainda estou na espera no futuro de ver o treinador, treinar, e no futuro, não sei quando, vocês que estão em casa escolher o jogador. O treinador vai treinar durante a semana e vai lá pela votação dizer quem é o número 1, quem tiver mais votos joga. Número 2, quem tiver mais votos joga. E, assim no final, ninguém corneta ninguém"”, disse o treinador.

Para destacar ainda mais sua revolta com a maneira que é conduzida as críticas sobre escalação, Abel detalhou um futuro hipotético: "O torcedor escolhe lá por votação os jogadores que querem e jogam eles. Mas mesmo com a tecnologia que está ainda dá para fazer substituição. Quem for eleito, sai e troca. Acredito que no futuro, não se vou estar aqui, mas vou lembrar que aquele idiota falou nisso”, pontuo de maneira enérgica e irônica.

Durante a entrevista, as indagações ao treinador levantaram a postura do Alviverde diante do Defensa y Justicia, pela primeira final da Recopa. O Palmeiras venceu por 2 a 1, mas jogou de forma reativa, com pouca posse de bola. O treinador rebateu as críticas à atuação do time:

"Eu acho engraçado quando dizem isso porque nunca metem nesta equação o adversário. Se jogarmos com um adversário, claramente, com capacidade inferior à nossa, nós vamos ter de assumir o jogo seja de qual forma for. Eu costumo dizer que para haver uma boa dança, precisa haver um bom par. Portanto, o que eu posso dizer é que nós jogamos conforme o que o jogo dita e em função da qualidade do nosso adversário”,  enfatizou. As informaçãos são do UOL Esporte.