Quem vê a atual fase do Atlético-MG, não imagina que este time era um dos favoritos para liderar a edição do Campeonato Brasileiro de 2023. Campeão nacional inédito em 2021, o Galo de dois anos atrás não se assemelha em quase nada com a atual equipe liderada por Eduardo Coudet. Com sete pontos e a oitava colocação na tabela, o desempenho do time, apesar de regular, preocupa torcedores, imprensa e dirigentes a longo prazo.

Foto: Reprodução/ O Tempo FM
Foto: Reprodução/ O Tempo FM

É bem provável dizer que as preocupações que permeiam o Clube girem em torno de uma relação quase que de ‘causa-efeito’ com as más partidas que o Galo tem feito na Libertadores. Vice-lanterna do grupo G, o Atlético-MG dependerá do resultado de terceiros para seguir adiante na competição. Aliado a isso, há  a insatisfação da torcida com o elenco e  desentendimentos do técnico com alguns jogadores no vestiário.

Em entrevista ao veículo O Tempo, o ex-presidente do Atlético-MG, Alexandre Kalil, afirmou que o momento do Alvinegro de Belo Horizonte é ‘preocupante’. “Preocupante. Estou muito preocupado. Estou triste. Mas eu acho que a história está se repetindo. Isso aconteceu em 2005 e Deus permita que não aconteça de novo” - afirmou em entrevista ao OTempo Sports.  É válido ressaltar que o Kalil esteve à frente das gestões que lideraram uma era ‘vitoriosa’ e de reconstrução do clube ao longo dos anos de 2008 até 2014.

Declaradamente opositor da atual gestão, presidida na figura de Sérgio Coelho, o ex-dirigente Alexandre Kalil não acredita que o Galo seja capaz de equilibrar a crise financeira  vigente (dívida de R$ 1,7 bilhão) com as necessidades do elenco dentro de campo. Kalil não autorizou a sugestão do Conselho Deliberativo do Atlético a homenagear a Arena MRV com o nome de seu pai, Elias Kalil, o qual foi um dos maiores nomes da presidência do Galo nos anos de 1980.