A compra do Bahia por parte do Grupo City foi comemorada nas últimas semanas pelas arquibancadas da Fonte Nova. Os tricolores voltaram a ter esperança que o time de coração possa se fortalecer nos próximos anos com o investimento estrangeiro. O time então treinado por Enderson Moreira tenta retornar à Série A e deve receber muita grana na elite do futebol brasileiro.

Foto: Info Bahêa/YouTube - Guilherme Bellintani explica venda para o Grupo City
Foto: Info Bahêa/YouTube - Guilherme Bellintani explica venda para o Grupo City

 

Ainda sem mais informações da quantidade específica que deve chegar no Clube, a promessa feita ao Bahia é que a instituição se tornará o segundo maior investimento do Grupo City. Na explicação do presidente Guilherme Bellintani, ao Globo Esporte, o dirigente explicou que o negócio vem após uma série de situações que prejudicaram o Tricolor.

“O Bahia hoje é um clube que, na nossa compreensão, merece resultados esportivos melhores do que temos tido nos últimos 20, 30 anos. Desde o Campeonato Brasileiro de 88, que foi o ápice do Bahia no cenário nacional, de lá para cá a gente sofreu na década de 90 uma desconstrução do clube, tanto econômica quanto política e da participação da torcida, que na prática nunca houve de forma intensa. O clube chegou à Série C. A gente entende que o torcedor do Bahia merece mais do que o que a gente conseguiu alcançar”, lembra Bellintani.

Agif/Renan Oliveira - Lucas Mugni é um dos destaques do Bahia na Série B

Agif/Renan Oliveira - Lucas Mugni é um dos destaques do Bahia na Série B

O Grupo City costuma separar seus clubes em três prateleiras. Entre parceiros, geradores de talentos e os valorizados carros-chefe da empresa, o Bahia deve ficar no grupo mais nobre, junto de Manchester City, por exemplo. Segundo o presidente do Tricolor, o clube brasileiro aderiu ao modelo de SAF para buscar regularidade esportiva com regularidade.

“Às vezes o América-MG chega na Libertadores, o Fortaleza conseguiu também, mas isso para sustentar ao longo do tempo é muito difícil. Sem o apoio financeiro consistente, ou sem uma torcida economicamente mais poderosa. Dito isso, acho que um clube do nosso tamanho que quiser ser competitivo no cenário da Série A do futebol brasileiro precisa se transformar em SAF. Estou dizendo que é a única solução? Não. É uma escolha legítima dizer: não quero ser tão competitivo, mas quero continuar dominando meu clube”, explica o presidente.