Você viu aqui no Bolavip Brasil mais precisamente no dia 10 de novembro que Ricardo Goulart conseguia sua rescisão do Guangzhou FC, da China, e ficava livre no mercado para retornar ao país natal. A saída do atacante, que fez sucesso pelo Cruzeiro no bicampeão brasileiro de 2013 e 2014, representava a gravíssima crise que passava a Evergrande, principal acionista do clube asiático. 

Foto: VCG/VCG via Getty Images - Goulart abre espaço para retorno de mais brasileiros do Guangzhou; Fernandinho deve ser o próximo
Foto: VCG/VCG via Getty Images - Goulart abre espaço para retorno de mais brasileiros do Guangzhou; Fernandinho deve ser o próximo

Até aqui, Goulart ainda não fechou com nenhum clube e está em tratativas com o Santos - após não acerto com o Fluminense há uma semana. Alexandre Mattos, enquanto estava cuidando do departamento de futebol, chegou a conversar com o jogador de 30 anos, mas a compra do clube por Ronaldo Fenômeno findou qualquer oportunidade, pelo menos de momento. 

Só que, além de Goulart, outros brasileiros podem voltar ao país natal pela rescisão provável com o Guangzhou. Caso do atacante Fernandinho, ex-Flamengo. De acordo com os portais Torcedores.com e ÉGOOL, "três clubes da Série A estariam interessados" - Palmeiras, Atlético-MG e Internacional. Ele, inclusive, já é naturalizado chinês e defende a seleção por lá, assim como Elkeson, ex-Botafogo. 

Foto: Mauro Horita/AGIF - Goulart ainda não tem clube definido para 2022 e pode "trazer" Fernandinho também ao Brasil

Foto: Mauro Horita/AGIF - Goulart ainda não tem clube definido para 2022 e pode "trazer" Fernandinho também ao Brasil

Vale lembrar que oficialmente o Cruzeiro, agora com o técnico uruguaio Paulo Pezzolano, ex-Pachuca, não sondou nenhum dos atletas citados na matéria. A indicação é que Goulart foi o primeiro de muitos brasileiros do Guangzhou que provavelmente devem retornar ao país em busca de chances em 2022. 

Dono de oito títulos nas últimas 10 edições do Campeonato Chinês, o Guangzhou tem como principal acionista a Evergrande, empresa do ramo imobiliário que tem dívida de US$ 300 bilhões (mais de R$ 1,3 trilhão na cotação atual).