Com o futebol brasileiro paralisado por conta da pandemia do coronavírus, o torcedor tem que se virar como pode para não perder o hábito dos jogos ao longo da semana. Os Estaduais não têm data para retornar e perigam até a serem cancelados, isso se a “quarentena” for maior que a encomenda. Dessa maneira, o Youtube é a opção para relembrar os principais jogos do seu clube do coração.
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No caso do Palmeiras, a torcida não vê a hora de voltar o Campeonato Paulista e a Libertadores para que Vanderlei Luxemburgo mostre que seu time está jogando mais bonito. Até aqui, o Verdão não cumpriu seu favoritismo nos clássicos – empates contra Santos e São Paulo – e ainda tem o Corinthians, em Itaquera, com a possibilidade de eliminar o rival no Estadual. Para a exigente torcida alviverde, há vários jogadores que ainda estão em débito, casos de Lucas Lima, Gustavo Scarpa, Raphael Veiga, Ramires, Diogo Barbosa, entre outros.
Lucas Lima ainda não caiu nas graças da torcida do Palmeiras e é banco de Luxemburgo. Foto: César Greco/Ag. Palmeiras
É bem verdade que,mesmo longe de encantar seu torcedor, o time do Palmeiras ostenta um elenco dos melhores do país. Mas nem sempre foi assim. Nossa reportagem, a seguir, vai citar 20 nomes que o palestrino fanático ainda se recorda – com calafrios – de ter passado pelo clube.
Os 20 que fizeram história
Para começar, voltamos no tempo, mais precisamente para o ano de 2001. Antes mesmo do primeiro rebaixamento para a Série B, o Verdão viu Misso e Rovílson como duas tentativas fracassadas de substituir o pentacampeão Júnior na lateral esquerda. Ambos ficaram pouco tempo na Academia de Futebol e saíram antes mesmo do descenso do time, em 2002.Naquela equipe, que caiu ao perder para o Vitória em Salvador, o zagueiro Alexandre é outro que muito torcedor do Palmeiras nem queria lembrar.
Alceu é lembrado mais pelas confusões do que o bom futebol. Foto: Divulgação/S.E. Palmeiras
Já de volta à elite do Campeonato Brasileiro, em 2004, Adriano Chuva chegou com promessa de vários gols após sucesso no Juventude e no Grêmio. Acabou amargando a reserva do então jovem Vágner Love no time de Jair Picerni e deixou o CT da Barra Funda sem brilho algum. Campeão da Série B e revelado na base do clube, o volante Alceu é hoje mais lembrado pela fama de brigas e as falhas dentro de campo do que outra coisa. Deixou o Palmeiras em 2006 com apenas um gol marcado e uma “pintura” de quase do meio de campo diante do Paraná. Ainda assim, ficou longe de se tornar bem querido do palmeirense.
Em 2005, começaram um “show de horrores” feitas pelo departamento de futebol do Palmeiras. Várias contratações contestadas que obviamente fizeram do time motivo de chacota. Gioino, Márcio Careca e Rosembrick são somente alguns exemplos. Na temporada seguinte,Enilton entrou para o time junto do volante Francis, outro não tão promissor oriundoda base palestrina daquele tempo.
Com Caio Júnior, vieram mais nomes que pouco ficaram no Palestra Itália: o zagueiro Edmilson (Canhão do Pantanal) e o atacante Cristiano, que muito palmeirense o intitulava de jogador “de calça jeans molhada”. Ao longo da temporada, chegou o centroavante Max, que fez só um gol em 13 partidas pelo clube. Não perca a conta, faltam 7 para o seletíssimo grupo.
Você se lembrava de todos esses jogadores que passaram pelo Palmeiras?
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Em 2008, Luxemburgo assumia o comando do Palmeiras pela 4ª vez e levaria o time ao último título paulista, mas sua gestão também foi “premiada” com pernas de pau, como o lateral-direito Fabinho Capixaba e o volante Jumar, que virou até música. Sob o seu comando, também deu chances a Daniel Lovinho, promessa que nunca vingou no time de cima.
Nos anos seguintes, Felipão protagonizou decisões bizarras que culminariam no segundo rebaixamento em 2012. Antes, autorizou as vindas do lateral-esquerdo Rivaldo, por um jogo bom feito exatamente contra o Palmeiras quando defendia o Avaí; do também ala Gerley após passagem pelo Caxias; e do zagueiro argentino AdalbertoRomán, que já tinha caído pouco antes com o River Plate.
Leandro Almeida teve péssima passagem pelo Palmeiras na “era Crefisa”. Foto: César Greco/Ag. Palmeiras
Para fechar esse time “fortíssimo”, vamos a um nome após a era Crefisa. Sim, mesmo com dinheiro e estruturado após a gestão de Paulo Nobre, o Palmeiras seguiu, com menos frequência, tropeçando em algumas escolhas. Com Alexandre Mattos no comando do departamento de futebol, selecionamos o zagueiro Leandro Almeida e o volante Amaral como as piores contratações. Da dupla, ficamos com o beque, que segue falhando ainda hoje no Guarani, para se ter noção.