Taisonnunca escondeu o carinho que tem pelo Internacional e por tudo que viveu no Beira-Rio. O atacante sempre deixou bem claro que vai priorizar o Colorado em caso de um retorno ao Brasil no futuro. Quando está passando férias no país, ele agita a torcida com declarações na internet projetando uma negociação com os dirigentes do clube gaúcho.
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Em entrevista ao programa “Jogo Aberto”, na tarde desta quarta-feira (17), o craque voltou a falar sobre o desejo que é vestir a camisa do Saci e revelou uma conversa recentemente com o treinador EduardoCoudet. Como era de se esperar, o atleta deixou os colorados ainda mais entusiasmados.
Foto: Divulgação/Inter
“Aquela saudade que bate do Rio Grande do Sul, do dia a dia… Esses dias, até recebi uma mensagem do nosso treinador. Conversamos, mas vamos esperar para ver o fim dessa história.Eu tenho mais um ano e meio de contrato. Espero que possa ocorrer da maneira que eu quero. Não é nem por causa de dinheiro, é por mim. Quero voltar para perto da minha família. Eu pretendo sim conversar com a direção do Inter em dezembro e ver o que a gente pode fazer”, revelou.
Taisontambém recordou de um episódio que sofreu injúrias raciais noShakhtar Donetsk. O atacante disse que ficou muito triste na ocasião e ressaltou a importância de combater ao racismo.
“A primeira coisa que eu fiz foi ligar para a minha mãe, e ela, de cabeça quente, falou para eu voltar. Eu nunca pensei que passaria por isso aqui, porque estou no país há 10 anos. A gente fica triste. Joguei bastante clássico e nunca tinha acontecido isso.Eu queria pegar as minhas coisas e ir embora. Passaram alguns dias, eu esfriei um pouco a cabeça e enfrentei isso. A gente não pode ficar calado. Não sou só eu dentro de campo que sofro isso. No dia a dia, a gente sabe como é que é”, disse.
O craque ainda opinou em relação às manifestações de diversos atletas após a morte deGeogeFloyd.
“O bom é que o mundo todo abraçou essa causa. No Brasil, teve protesto também sobre isso. A gente fica feliz, porque é muito importante para a gente. A gente precisa não ficar calado nesta hora. A gente precisa mostrar a força que tem. Como profissional, a gente tem muita força para mostrar para as pessoas que não ficaremos calados e defenderemos isso até o final”, finalizou.