(Foto: Thiago Ribeiro/AGIF)
Em uma pesquisa publicada recentemente, o Observatório do Futebol listou 90 países e o Brasil foi eleito com o que menos dá tempo de trabalho para os seus treinadores. A máquina de ‘tritura’ de treinadores trabalha o mais rápido possível no país, a cada temporada um novo ciclo de demissões, de trabalhos sendo interrompidos com pouco tempo. Ao todo, 12 treinadores da Série A já foram demitidos, 11 clubes já trocaram de comandantes nesse meio tempo, a mais recente foi de Pintado do Cuiabá.
A primeira grande demissão do futebol brasileiro em 2022, aconteceu no Parque São Jorge. Apesar dos esforços, de ter insistido em Sylvinho na temporada passada mesmo com todas as críticas por parte da torcida, o Corinthians acabou demitindo o treinador em início de carreira no dia 3 de fevereiro. A demissão se deu após o Timão ser derrotado por 2 a 1 para o Santos.
(Foto: Ettore Chiereguini/AGIF)
Logo de cara, na primeira rodada do Campeonato Brasileiro, dois treinadores foram demitidos: Marquinhos Santos, do América-MG e, Alberto Valentim, do Athletico-PR, mas entre eles, diversos outros nomes também perderam o seu emprego. Apesar de ter tido uma excelente reta final de temporada em 2021. ter levado a equipe pela primeira vez em sua história pela Libertadores, Marquinhos foi demitido do time mineiro, em 11 de abril, após ser derrotado por 1 a 0 para o Avaí.
Mesmo ganhando a Sul-Americana pelo Athletico em 2021, além do vice da Copa do Brasil no mesmo ano, Alberto Valentim foi demitido no dia 10 de abril, após sofrer uma goleada por 4 a 0, contra o São Paulo, pela primeira rodada do Brasileirão. Alexander Medina também acabou ‘rodando’ também, no dia 15 de abril, o uruguaio treinava o Internacional, foi demitido após o empate com o Guireña do Paraguai, além dele, o Colorado mandou mais um ‘pacotão’ de dispensados. Foram 17 partidas no comando da equipe gaúcha, somando seis vitórias, seis empates e cinco derrotas.
(Foto: Gabriel Machado/AGIF)
O experiente Abel Braga, velho e respeitado conhecido do Fluminense, também não resistiu a alguns tropeços na Sul-Americana e no Brasileirão. No dia 28 de abril, o Tricolor Carioca anunciou a demissão do treinador, exaltando a trajetória vitoriosa que ele teve no clube. Fábio Carille chegou para substituir Alberto Valentim no Athletico, mas com menos de um mês foi mandado embora, com apenas sete jogos na ‘conta’, vencendo três e perdendo quatro.
Antes de ser demitido do Athletico-PR, Carille era o treinador do Santos. Ele que ajudou a equipe a escapar da zona de rebaixamento na temporada passada, foi demitido no dia 18 de fevereiro, após o Peixe ser derrotado pelo Mirassol, no Paulistão. O mais recente desempregado, Pintado estava à frente do comando do Cuiabá, não resistindo à eliminação na Copa do Brasil para o Atlético-GO.
(Foto: Robson Mafra/AGIF)
Além dos citados, outros treinadores foram demitidos no decorrer da temporada até então: no dia 25 de março, Tiago Nunes foi demitido do Ceará, após ter sido eliminado do Campeonato Cearense e da Copa do Nordeste. Ele comandava o Vozão desde 2021. Jair Ventura também foi demitido do Juventude e Claudinei Oliveira também não permaneceu no cargo do Avaí.
(Foto: Luiz Erbes/AGIF)
No dia 24 de março, Bruno Pivetti deixou o comando Goiás, após a saída de Paulo Autuori para o Internacional. Outro também que foi mandado embora, foi Enderson Moreira, após uma campanha sensacional na Série B, com conquista de título e o acesso para à Série A, o treinador foi dispensado no dia 11 de fevereiro por John Textor, dono da SAF do Alvinegro. Com todos esses nomes, a pergunta que não quer calar: quem será o próximo?