Expectativa pelo anúncio oficial
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) prepara-se para apresentar, nesta segunda-feira (24), às 14h30, o novo calendário do futebol feminino nacional. O evento será realizado na sede da entidade, no Rio de Janeiro, e promete movimentar os bastidores da modalidade. A medida ocorre após recentes mudanças divulgadas pela própria CBF no calendário masculino, o que ampliou a cobrança por uma reorganização também no futebol feminino.

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Desde outubro, a entidade vem promovendo ajustes profundos no futebol masculino, como a redução dos estaduais, o Brasileirão mais longo, a ampliação da Copa do Brasil e a criação das Copas Sul-Sudeste, Centro-Oeste e Norte. À época, porém, não houve qualquer sinalização sobre alterações no futebol feminino, o que gerou apreensão entre clubes, atletas e dirigentes. Agora, a expectativa é de que a modalidade receba a mesma atenção estrutural.
A ausência de informações sobre o futebol feminino intensificou os pedidos por um posicionamento oficial. Clubes e atletas destacam que a modalidade precisa de um planejamento mais sólido para manter sua evolução. Com o anúncio marcado, cresce a esperança de que 2025 marque o início de uma nova fase mais organizada, competitiva e alinhada às necessidades do futebol feminino brasileiro.

Presidente da CBF. Foto: Rafael Ribeiro/CBF
O que está em jogo no calendário da modalidade
Especialistas apontam que diversos aspectos precisam ser revistos para melhorar o cenário atual. Entre eles, estão a distribuição equilibrada das competições ao longo do ano e a sincronização com as datas internacionais. Além disso, há uma demanda considerável por melhores horários e locais das partidas, a fim de atrair torcedores, ampliar a audiência e consolidar o interesse de patrocinadores.
Outro ponto central é a integração entre as categorias de base e os elencos profissionais, permitindo uma formação mais consistente de atletas. Soma-se a isso a necessidade de ampliar a duração de campeonatos importantes, como as séries A1, A2 e A3, que hoje têm janelas curtas. Essa ampliação é vista como fundamental para manter clubes competitivos durante toda a temporada.
Além das competições organizadas pela CBF, o calendário do futebol feminino é composto pelos campeonatos estaduais, em sua maioria disputados no segundo semestre. Essas disputas têm relevância local, mas muitas vezes se sobrepõem ou se acumulam com outras datas. Soma-se ainda o calendário internacional, com destaque para a Libertadores Feminina, organizada pela CONMEBOL.

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Expectativa para uma nova era
Com a proximidade do anúncio oficial, o ambiente é de expectativa e cautela. A comunidade do futebol feminino acredita que a CBF pode apresentar soluções estruturais que fortaleçam a modalidade. “As principais demandas incluem uma distribuição mais equilibrada das competições e maior integração entre categorias”, reforçam especialistas. Agora, resta aguardar se o novo calendário atenderá às necessidades de atletas, clubes e torcedores rumo a um 2026 mais promissor.








