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Futebol Feminino

Ex-médica da Seleção, Flávia Magalhães, pede evolução na base para reduzir lesões no futebol feminino

Ex-médica da Seleção Brasileira Feminina critica vê falta de investimento na base prejudicando recuperação e desempenho das atletas

Caso da Byanca Brasil

Flávia Magalhães, ex-médica da Seleção Brasileira Feminina, avaliou o crescimento do futebol feminino no Brasil e destacou a urgência de melhorias nas categorias de base. Usando o caso de Byanca Brasil como exemplo, ela ressaltou como a evolução nas bases pode ajudar a minimizar os impactos das lesões na modalidade.

Byanca Brasil, atacante do Cruzeiro. Foto: Marlon Costa/AGIF
© Marlon Costa/AGIFByanca Brasil, atacante do Cruzeiro. Foto: Marlon Costa/AGIF

A jogadora, destaque do Cruzeiro e líder do Campeonato Brasileiro Feminino, ficará de fora das quartas de final devido a uma lesão ligamentar no tornozelo direito, sofrida na vitória por 3 a 1 sobre a Ferroviária, na 11ª rodada, ficando fora por tempo indeterminado.

As lesões no futebol feminino

“Lesões como entorse de tornozelo, síndrome patelofemoral e até rupturas de ligamento cruzado anterior ocorrem com mais frequência em mulheres por uma série de fatores anatômicos, hormonais e biomecânicos”, contou a médica Flávia Magalhães.

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Byanca Brasil na Seleção Brasileira. Foto: Marlon Costa/AGIF

Byanca Brasil na Seleção Brasileira. Foto: Marlon Costa/AGIF

Magalhães explica que, embora entorses como o de Byanca Brasil sejam comuns entre atletas, esse tipo de lesão requer um protocolo de reabilitação rigoroso e personalizado, especialmente para esportistas de alto rendimento. A médica também ressalta que fatores como o ângulo do quadril, a flexibilidade ligamentar e o padrão de aterrissagem contribuem para a maior predisposição às lesões.

“Além disso, as variações hormonais, especialmente os picos de estrogênio, interferem diretamente na estabilidade articular”, concluiu Flávia Magalhães, ex-médica da Seleção Brasileira Feminina.

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Necessidade de investimento nas categorias de base

A especialista aponta que a situação se complica ainda mais pela escassez de investimento nas categorias de base do futebol feminino, o que resulta em um acesso limitado a treinamentos especializados, programas de prevenção e infraestrutura adequada.

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“A discrepância entre as estruturas disponíveis para os departamentos médicos e físicos de clubes masculinos e femininos é um obstáculo à plena recuperação e ao desempenho sustentável das atletas”, iniciou a médica.

“Precisamos enxergar a reabilitação e a prevenção não como custos, mas como investimentos. E, sobretudo, entender que as mulheres não podem mais ser tratadas como variações e menos relevância do modelo masculino no esporte”, finaliza Flávia Magalhães.

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