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Futebol Feminino

Calendário, adaptação e renovações: os planos do Juventude para o futebol feminino em 2026

Com calendário antecipado e desafios financeiros, o Juventude projeta 2026, avalia a temporada 2025 e mantém foco na permanência na Série A1

O Juventude encerra a temporada 2025 do futebol feminino com a sensação de dever cumprido, mesmo diante de um cenário de mudanças significativas. O calendário antecipado para 2026, definido pela CBF, encurtou as férias e exigiu ajustes rápidos no planejamento do clube. Ainda assim, a avaliação interna é positiva, especialmente pelo amadurecimento do projeto. Em entrevista exclusiva ao Lance!, a coordenadora Renata Armiliato detalhou os desafios e as estratégias adotadas. O foco, segundo ela, é manter a competitividade sem perder a identidade construída.

Equipe Juventude. Foto: Anderson Romão/AGIF
© Anderson Romão/AGIFEquipe Juventude. Foto: Anderson Romão/AGIF

Segundo Renata, o novo calendário surpreendeu, mas foi recebido como um avanço para a modalidade. “Foi uma surpresa, confesso, mas uma surpresa boa. A gente sempre buscou um calendário mais longo, mais espaçado, que permitisse recuperação das atletas”, afirmou. O impacto mais imediato foi a redução do período de férias, algo que exigiu diálogo com o elenco. As jogadoras se reapresentam no dia 12 de janeiro, dando início à pré-temporada. A meta é garantir cerca de 30 dias de preparação antes das competições oficiais.

O planejamento do Juventude prevê amistosos e um trabalho físico mais consistente, respeitando o curto intervalo até o início das competições. “A competição começa em fevereiro, então não tem muito tempo. Precisamos organizar tudo rapidamente”, explicou Renata. A comissão técnica participa ativamente das decisões, ajustando cargas e objetivos. A adaptação ao novo calendário é vista como essencial para evitar lesões. O clube entende que a organização será determinante para repetir o bom desempenho de 2025.

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Jogadora Juventude. Foto: Filipe Maciel/Internacional

Jogadora Juventude. Foto: Filipe Maciel/Internacional

Renovação e continuidade do trabalho

A manutenção da comissão técnica é outro ponto central do planejamento para 2026. A ideia da direção é dar sequência ao trabalho conduzido por Luciano Brandalise desde o início do projeto. “A princípio, o Luciano fica. A gente ainda está em negociação, mas a ideia é dar sequência ao trabalho”, revelou Renata. A estabilidade é considerada fundamental em um momento de ajustes orçamentários. O Juventude aposta na continuidade como forma de consolidar processos e evoluir gradualmente.

Dentro das quatro linhas, a temporada foi considerada positiva, especialmente pelo contexto de estreia completa na elite nacional. O Juventude terminou o Brasileirão Feminino na 14ª colocação e garantiu a permanência na Série A1, objetivo traçado no início do ano. “O Brasileiro foi muito duro. Nosso foco sempre foi ficar, e conseguimos, mesmo que sofrido, na última rodada. Mas conseguimos”, resumiu a coordenadora. Na Copa do Brasil, a equipe eliminou o Fortaleza e caiu diante do Corinthians. “Fizemos um jogo competitivo, perdemos, mas de cabeça erguida”, avaliou.

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O grande destaque de 2025 foi o Campeonato Gaúcho, no qual o Juventude foi vice-campeão após 17 anos longe de uma final estadual. O time superou o Internacional na semifinal e enfrentou o Grêmio na decisão. “Não veio o título, mas esse segundo lugar teve gosto de ouro”, afirmou Renata. A campanha simbolizou a consolidação de um grupo reformulado, com 19 mudanças em relação ao ano anterior. “Era um medo nosso, mas conseguimos unir o grupo, tirar o máximo das atletas. Esprememos até a última gota”, disse.

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Desafios financeiros e visão de futuro

Para 2026, o principal desafio está fora de campo: a sustentabilidade financeira do projeto. O rebaixamento do time masculino impacta o orçamento, e o clube precisará conter investimentos. “Vai ser um ano difícil. Vamos ter que segurar alguns investimentos e apertar um pouco”, admitiu Renata. Ainda assim, o Juventude mantém sua filosofia de clube formador e aposta em jovens atletas. “Daqui a cinco anos, eu quero ver o Juventude brigando por títulos, disputando Libertadores, sendo referência”, projetou, sem abrir mão de sonhar alto.

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