Governo estuda proposta inédita para o torneio no país
O Governo Federal iniciou análises para criar feriados nacionais nos dias em que a Seleção Brasileira Feminina entrar em campo durante a Copa do Mundo de 2027, que será realizada no Brasil entre 24 de junho e 25 de julho. A proposta faz parte de uma série de preparativos coordenados por diferentes ministérios e tem como objetivo valorizar o evento e permitir que o país viva o torneio de forma intensa.

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A possível criação dos feriados gerou reações divergentes entre internautas. Enquanto alguns usuários defenderam a iniciativa como uma forma de reconhecer a importância do futebol feminino, outros criticaram a medida por considerá-la excessiva. O governo ainda não confirmou se os feriados seriam nacionais ou regionais, e o tema segue em debate interno com representantes das pastas de Esporte, Trabalho e Turismo.
As discussões sobre o calendário integram o pacote de ações do governo para sediar com sucesso a Copa do Mundo. Entre as medidas em análise está também a possibilidade de recesso escolar durante o período do torneio, para facilitar o deslocamento e o engajamento da população com os jogos. As ações buscam equilibrar os compromissos logísticos, educacionais e econômicos com o impacto social e esportivo do evento.

Amanda Gutierres pela Seleção. Foto: Lívia Villas Boas/CBF
Tradição dos feriados durante Copas pode se repetir
O debate sobre os feriados não é novidade no Brasil. Em edições anteriores da Copa do Mundo masculina, o governo decretou pontos facultativos nos dias de jogos da Seleção, permitindo que torcedores acompanhassem as partidas. A ideia agora é replicar essa tradição no torneio feminino, ampliando o reconhecimento da modalidade e reforçando o compromisso do país com a igualdade no esporte.
Segundo fontes ligadas ao Ministério do Esporte, o Brasil se comprometeu, durante o processo de candidatura, a adotar medidas especiais para garantir o sucesso do evento, incluindo ajustes no calendário escolar e laboral. “Essas decisões fazem parte de uma agenda mais ampla de valorização da competição e de suas atletas, além de promover o futebol feminino como potência nacional”, destacou um integrante da pasta.
Além das questões ligadas aos feriados, o governo analisa protocolos alfandegários, trabalhistas e de segurança, que devem ser adaptados para receber delegações, torcedores e profissionais da imprensa internacional. As medidas buscam assegurar organização, mobilidade e segurança durante o torneio, que deve movimentar o turismo e a economia em todas as regiões-sede.

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