Brasil ajusta últimos detalhes antes da semifinal
A Seleção Brasileira Feminina voltou aos treinos no último domingo (27) visando o confronto diante do Uruguai, válido pela semifinal da Copa América Feminina 2025. O duelo acontece na terça-feira (29), às 21h (de Brasília), no Estádio Rodrigo Paz Delgado, em Quito. Depois do empate sem gols com a Colômbia, mesmo com uma jogadora a menos, a equipe de Arthur Elias trabalha para manter o foco total na busca pelo título continental.

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Em entrevista coletiva após o treino, Ary Borges reforçou a importância da continuidade e da disciplina tática no projeto da Seleção. Segundo a camisa 17, os treinos têm como objetivo afinar os conceitos do modelo de jogo proposto por Arthur Elias. “Tentamos evoluir jogo a jogo. Fazer cada vez melhor aquilo que está no nosso plano para cada partida”, destacou, ressaltando a concentração como chave para o sucesso da equipe.
A Copa América tem um significado especial para Ary, que ficou de fora dos Jogos Olímpicos de Paris-2024 devido a lesões. Depois de passar um período em recuperação, ela voltou a ser convocada em fevereiro de 2025 e ganhou espaço nas listas para os amistosos. “Entender o estilo de jogo da Seleção e como me encaixar nele foi um processo necessário”, afirmou. Sua volta representa também a retomada da confiança e da conexão com a equipe.

Ary Borges. Foto: Lívia Villas Boas/CBF
Experiência nos EUA molda nova fase da atleta
Desde 2023 no Racing Louisville FC, nos Estados Unidos, Ary acredita que a vivência na Liga Americana contribuiu diretamente para sua evolução. “Foi uma escolha estratégica. O jogo lá é mais físico e agressivo, o que me ajudou a desenvolver minhas características”, explicou.
A meio-campista busca aplicar essas qualidades na seleção brasileira, tornando-se peça importante na transição ofensiva da equipe. Sobre o desafio contra o Uruguai, Ary Borges foi direta: o foco é total na vitória.
“Independente do adversário, sempre buscamos propor o jogo. Encaramos o Uruguai como mais um obstáculo até a final. Vamos disputar com seriedade”, garantiu. A jogadora representa bem o espírito da Seleção: intensidade, entrega e um objetivo claro, reconquistar o topo da América do Sul.

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Identidade ofensiva e evolução sob comando de Arthur
Ary também destacou o crescimento coletivo desde a chegada de Arthur Elias. A Seleção se tornou mais ofensiva, veloz e com forte identidade tática. “A Seleção é diferente de qualquer outra, muito intensa e ofensiva”, apontou. A meio-campista, que estreou em competições oficiais justamente na Copa América de 2022, vive agora um novo momento, mais madura e confiante para ajudar o Brasil a chegar à final.








