Adversária perigosa
Aos 17 anos, Claudia Martínez já é um dos principais nomes da Copa América Feminina 2025. A atacante do Paraguai soma cinco gols em quatro jogos e lidera a artilharia do torneio. Nesta terça-feira (22), ela foi titular diante do Brasil em partida decisiva pela 4ª rodada. Mesmo jovem, a camisa 9 já atrai a atenção pela frieza na finalização.
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Natural de Capitán Bado, na fronteira com o Brasil, Claudia iniciou a carreira no Sportivo Ameliano antes de se destacar pelo Olímpia. A atacante surgiu como promessa ainda na base e se consolidou ao comandar o Paraguai na campanha do título sul-americano Sub-17. Na ocasião, marcou dez gols em nove partidas, chamando atenção do continente. Agora, ela tenta repetir o feito no torneio principal.
Claudia Martínez tornou-se a jogadora mais jovem a marcar mais de um gol em uma única partida de Copa América nas últimas três edições. Com apenas 17 anos e 179 dias, entrou para a história da competição. A maturidade com que se apresenta em campo é um diferencial.
Jogadora paraguaia. Foto: Reprodução/Instagram/@copaamerica
Situação do Paraguai
Apesar dos bons números individuais, a seleção paraguaia não vive um momento confortável. Com apenas três pontos, ocupa a quarta colocação do Grupo B. Para seguir sonhando com a classificação, precisa vencer a Venezuela na última rodada, marcada para sexta-feira (25).
A tarefa é difícil, mas o desempenho de Claudia pode ser determinante. Mesmo diante de seleções mais estruturadas, ela mostra talento, potência física e leitura de jogo acima da média. Ela é a principal esperança da equipe. Além de buscar a classificação, Claudia também está envolvida na briga pela artilharia.
A paraguaia lidera com cinco gols, seguida por Altuve (Venezuela) e Kerolin (Brasil), ambas com três. Amanda Gutierres e Luany também aparecem na lista, reforçando o poder ofensivo da Seleção. O duelo entre Claudia e Kerolin no confronto, portanto, também representou um confronto direto pela artilharia.
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Impacto e projeção
A jovem paraguaia já desperta interesse internacional e tem potencial para seguir os passos de outras sul-americanas que brilharam na Europa. Com velocidade, presença de área e boa finalização, Claudia representa a nova geração do futebol feminino no continente. Seu desempenho nesta Copa América pode ser o trampolim para contratos maiores e experiências em ligas mais competitivas.
