Norris soltou o verbo sobre pilotos que reclamam do calendário da F1
Lando Norris não poupou críticas aos pilotos que reclamam do calendário da Fórmula 1. Após a divulgação da temporada de 2025, que contará com 24 corridas, o britânico da McLaren afirmou que os competidores deveriam se calar, pois possuem uma vida confortável comparada ao restante da equipe.
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Segundo Norris, os verdadeiros prejudicados são os mecânicos e engenheiros, que enfrentam uma rotina exaustiva e não desfrutam do mesmo nível de comodidade durante viagens. “Como pilotos, o calendário não é difícil para nós. Se qualquer piloto disser que é difícil, ele está mentindo. Pura bobagem”, afirmou. “Vivemos uma vida ótima. Recebemos uma grande quantia de dinheiro para isso”, disse Norris.
Questionado, Leclerc também concordou com a opinião de Norris
Charles Leclerc, piloto da Ferrari, também comentou sobre o assunto e concordou com Norris. Leclerc destacou que os pilotos têm condições privilegiadas para lidar com o cronograma extenso, enquanto os membros das equipes de apoio sofrem com longas horas de trabalho, pouco descanso e deslocamentos constantes.
“Ainda acho que 24 é o máximo. Eu, pessoalmente, não estou tão cansado. Como já disse muitas vezes no passado, acho que os pilotos viajam nas melhores condições possíveis. Estamos nos cuidando nas melhores condições possíveis. Estamos fazendo de tudo”, começou. “Temos uma equipe para ajudar na recuperação. Temos muitas coisas preparadas para estarmos 100% da primeira corrida até a última. Acho que é muito mais difícil para os membros da equipe e isso tem de ser levado em consideração pela F1”, apontou Leclerc.
Alonso e Verstappen reclamaram do calendário
O calendário de 2025 terá início na Austrália, em 16 de março, e se encerrará em Abu Dhabi, em 7 de dezembro. A sequência de 24 etapas marca mais uma temporada exigente, reacendendo o debate sobre o limite de corridas.
Pilotos da F1 em Abu Dhabi (IMAGO / HochZwei)
Pilotos como Fernando Alonso e Max Verstappen já expressaram insatisfação com a quantidade de provas, argumentando que o excesso pode ser desgastante. Verstappen chegou a classificar a atual estrutura como “estressante”.
Apesar das queixas, Stefano Domenicali, CEO da Fórmula 1, rebateu os críticos dizendo que “ninguém é obrigado a competir” se não estiver satisfeito. Para Norris e Leclerc, a solução não passa por menos corridas, mas por melhorias no suporte para as equipes que fazem o espetáculo acontecer.
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“Os mecânicos, os engenheiros, são eles que viajam mais tarde, enfrentam voos piores, passam muito mais dias trabalhando do que nós. Da próxima vez que um piloto reclamar, diga para que ele cale a boca”, concluiu Norris.