Postura do Fluminense é alvo de críticas
O Fluminense sofreu mais uma derrota fora de casa, desta vez para o Ceará, pela 31ª rodada do Brasileirão Betano. Com ausência de peças-chave, como Acosta, Thiago Silva e Samuel Xavier, o time apresentou baixo volume ofensivo e instabilidade defensiva, deixando claro o impacto de sua dependência desses atletas.

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Apesar das ausências, Zubeldía não usou desfalques como justificativa. O treinador enfatizou que a postura da equipe foi abaixo do esperado e que a oscilação precisa ser corrigida para o time continuar brigando por vaga na Libertadores.
“Nos superaram em postura, duelos e finalizações. Todos fizemos um mau trabalho e corremos o risco de perder. Não podemos nos permitir ter essa postura”, afirmou o técnico, em coletiva no Castelão.
Ausências evidenciam fragilidades
A ausência de Thiago Silva e Acosta desarticulou o time em todos os setores. Ignácio substituiu Thiago Silva e Martinelli, Nonato, Hércules e Lima tentaram compensar a falta de Acosta, mas não conseguiram gerar a mesma criação e segurança tática.
Essas lacunas explicam a dificuldade do Fluminense em manter consistência fora do Maracanã. O time venceu apenas três dos 16 jogos fora de casa nesta temporada, mostrando que o desempenho longe de casa tem sido o calcanhar de Aquiles do Tricolor.
Zubeldía não quer desculpas
O treinador reforçou que o elenco possui alternativas e que o problema não é apenas a ausência de jogadores. O objetivo agora é reverter o desempenho fora de casa e mitigar os efeitos das oscilações, principalmente na reta final do Brasileirão Betano, quando cada ponto será decisivo para a classificação à Libertadores.
“O elenco está bem montado. Temos que reverter essa situação fora de casa e usar essa experiência como aprendizado para o restante da temporada”, disse Zubeldía, alertando para a urgência das mudanças.

Samuel Xavier chama atenção do elenco após derrota no Brasileiro – Foto: Thiago Ribeiro/AGIF
Reta final exige correções imediatas
O Fluminense ainda terá quatro jogos em casa e quatro fora, incluindo o clássico contra o Flamengo. O desempenho nos jogos longe do Maracanã será determinante para alcançar uma posição confortável no G7 e manter vivo o sonho da Libertadores 2026.
O treinador também deixou claro que todos os jogadores terão responsabilidade de melhorar o volume ofensivo e a consistência defensiva, independentemente de quem esteja em campo, mostrando que a cobrança será coletiva até o fim do campeonato.








