Thiago Silva e a fórmula da longevidade: o zagueiro do Fluminense que desafiou o tempo
Após a eliminação para a Bélgica na Copa da Rússia, com a derrota por 2 a 1, que marcou o fim de mais um ciclo da Seleção Brasileira, Thiago Silva já projetava o próximo. “Não sei o que você vai fazer para me levar até lá. Mas quero estar em 2022, no Catar“, disse o zagueiro na época.

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“Quando terminou o jogo da Bélgica, Brasil eliminado da Copa. Ele sentou ao meu lado e disse que queria estar no Catar”, contou Bruno Mazziotti, então fisioterapeuta da Seleção Brasileira. O desejo virou missão.
E em 2022, Thiago Silva estava em campo pela quarta vez em uma Copa do Mundo. O Brasil novamente caiu nas quartas, dessa vez nos pênaltis para a Croácia. Agora, aos 40 anos, o defensor segue em alto nível pelo Fluminense.
Relação de confiança moldou a carreira
O início do trabalho com Mazziotti aconteceu em 2016. O fisioterapeuta, homem de confiança de Tite, preparava alguns atletas para que chegassem bem à Copa. Thiago Silva estava entre os nomes, assim como Paulinho, Marcelo e Renato Augusto.
Em 2017, Bruno foi contratado pelo PSG e reencontrou Thiago Silva, então capitão do clube. Ambos ficaram em Paris até 2020. Depois, seguiram para Londres, mesmo em lados opostos: o defensor no Chelsea e o fisioterapeuta no Arsenal.
“Ele teve a diminuição de lesões musculares, fez mais jogos, bons desempenhos e isso tudo o levou à Premier League. Por todo o desempenho e liderança, virou rapidamente capitão do Chelsea”, relembrou Mazziotti.

Thiago Silva durante a partida contra a Inter de Milão. Foto: Marcelo Gonçalves/Fluminense FC
Aos 40, um tricolor com fôlego de garoto
Bruno aponta dois fatores para a longevidade de Thiago: comprometimento e paixão. “Ele sabe exatamente o que precisa fazer, não faz nada além disso. Aprendeu a dosagem exata do trabalho“, afirmou.
Nesta sexta-feira (4), o zagueiro estará em campo pelo Fluminense no Mundial de Clubes, contra o Al Hilal. O desempenho recente é fruto da continuidade no trabalho iniciado há quase uma década.

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“O Fluminense é parte importante disso. O clube tem abertura para a troca com os profissionais que trabalham com o atleta. Isso é bom para todos”, analisou Bruno Mazziotti.








