Martinelli fala sobre fase artilheira no Fluminense
Martinelli tem se destacado no Fluminense, não apenas pela regularidade, mas também pela presença ofensiva. São cinco gols e três assistências na temporada, números que o colocam como uma das surpresas positivas da equipe no Campeonato Brasileiro.

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Com mais liberdade para atacar, o jogador tem se aproximado da área com frequência e aproveitado bem as chances criadas. O desempenho atual lembra o estilo que tinha nas categorias de base, quando se destacava pela chegada forte ao ataque.
“Na base, eu jogava como um 8, um pouco mais à frente, com muita liberdade… quanto mais liberdade, é importante você chegar na frente, definir o jogo. Isso é fundamental, com certeza”, contou Martinelli ao Globo Esporte, relembrando suas origens em Xerém.
Pressão e maturidade
Apesar do bom momento, Martinelli não esconde que o ambiente no futebol é desafiador. O jogador revelou como lida com críticas e pressão no dia a dia. Segundo ele, o segredo está em manter o foco no trabalho e não se deixar abalar pelos comentários externos.
“É difícil porque, às vezes, o que o pessoal fala acaba interferindo… a gente tenta não ligar, mas realmente interfere muito dentro do jogo. A única resposta que existe é trabalhar e mostrar dentro de campo”, afirmou o volante do Fluminense.
Com discurso maduro, Martinelli reforçou que o caminho é o esforço constante. “Sempre mantive os pés no chão, trabalhei, quem me conhece sabe que sempre fui um cara trabalhador. Agora também é um momento bom, mas a gente não pode se deslumbrar. O futebol é assim: altos e baixos. Então é aproveitar e seguir firme”, acrescentou.

Martinelli durante a vitória do Fluminense sobre o Juventude. Foto: Jorge Rodrigues/AGIF
Adaptação e confiança com Zubeldía
Por fim, o jogador comentou as diferenças entre o trabalho de Renato Gaúcho, que deixou o clube recentemente, e o de Luís Zubeldía, novo comandante tricolor. Segundo Martinelli, ambos os técnicos têm estilos distintos, mas compartilham o mesmo objetivo: dar confiança ao elenco e incentivar o protagonismo.
“São trabalhos diferentes, mas os dois passam muita confiança. Sempre falam que, quando você chega como um elemento surpresa, é difícil de marcar. Estou conseguindo fazer gols porque isso é importante para a equipe”, concluiu.








