Germán Cano precisou de apenas uma oportunidade para retomar o posto de protagonista no Fluminense. Sob o comando de Renato Gaúcho, o argentino perdeu espaço e viu Everaldo ser testado como referência.
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Mas bastou Luis Zubeldía assumir o time para o camisa 14 voltar à cena principal — e com impacto imediato: no clássico contra o Botafogo, marcou seu 20º gol em 2025 e reforçou sua condição de um dos artilheiros do país.
O número o coloca lado a lado com nomes de peso, como Kaio Jorge, Pedro, Hulk e Pablo Vegetti, numa disputa que não se resume apenas à quantidade de gols, mas também à eficiência e à relevância dentro de cada equipe.
Cano x concorrentes: quem é mais letal?
No ranking da artilharia, Cano aparece atrás apenas de Vegetti (24 gols) e empatado com Kaio Jorge (20). A diferença, porém, está na régua da eficiência: com 4,9 finalizações por gol, o argentino divide o topo com o próprio Kaio Jorge e Vegetti, deixando Pedro (5,1) e Gabigol (5,3) para trás.
German Cano jogador do Fluminense lamenta durante partida contra o Lanus no estadio Maracana pela Copa Sul-americana 2025. Foto: Jorge Rodrigues/AGIF
Quando a análise passa para participação direta em gols, o camisa 14 tricolor aparece um pouco abaixo: participa a cada 134 minutos, enquanto Pedro lidera com presença a cada 90 minutos, seguido por Kaio Jorge (100) e Gabigol (113). Ainda assim, Cano mantém regularidade como titular: soma 34 jogos de início, mesma marca de Vitor Roque, e mais do que Kaio Jorge (32) e Yuri Alberto (31).
O peso simbólico no Fluminense
Se os números já sustentam a comparação, o simbolismo reforça ainda mais. Artilheiro do Fluminense no século, Cano volta a ser o centro do ataque justamente no início da era Zubeldía.
O novo treinador falou em explorar a diversidade de perfis — Cano, Everaldo e John Kennedy —, mas deixou claro o voto de confiança no compatriota, que não desperdiçou: um jogo como titular, um gol marcado e a reaproximação de um patamar que parecia distante sob Renato.
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Entre nomes consagrados como Hulk e Pedro, jovens em ascensão como Kaio Jorge e Vitor Roque, e referências de clubes como Vegetti e Flaco López, o argentino mostra que ainda tem fôlego para disputar o protagonismo entre os grandes centroavantes do Brasil em 2025.
