Revelado pelo Fluminense, Luiz Henrique brilhou ao conquistar o Campeonato Carioca de 2022. Em 2024, retornou ao Brasil para defender o Botafogo em uma das transferências mais marcantes do futebol nacional.
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Mesmo conquistando a torcida do rival, o cria de Xerém mantém uma profunda gratidão pelo Time de Guerreiros. O carinho pelo clube que o formou segue presente, mostrando sua ligação eterna com o Flu.
Ex-Flu se emociona ao revelar origem do amor pelo clube
Atualmente jogando pelo Zenit, da Rússia, Luiz Henrique comentou sobre a influência do pai em sua paixão pelo futebol. Ele recordou como Luiz Carlos da Silva o inspirou desde cedo a se conectar com o Fluminense.
Durante uma entrevista ao Charla Podcast neste sábado (20), o atacante se mostrou emocionado ao falar sobre essas memórias. Mesmo longe do clube das Laranjeiras, o vínculo e o carinho pelo time continuam fortes.
Aspas de Luiz Henrique:
“Ele faleceu no ano em que eu estava no Betis, da Espanha (final de 2022). Luiz Carlos era o nome dele. Ele não pôde me ver jogar tanto quanto eu jogo hoje no profissional, e eu queria que ele tivesse visto mais. Foi um cara que me incentivou bastante. Ele sempre conversava comigo dizendo que eu jogaria na Seleção. Queria que ele tivesse visto isso: o filho dele na Seleção Brasileira. Ele não está aqui, mas sei que, lá de cima, está orgulhoso de mim.”, iniciou.
Luiz Henrique durante a partida contra o Chile no Maracanã pelas Eliminatorias da Copa do Mundo 2026. Foto: Marlon Costa/AGIF
“Queria ele aqui desfrutando disso. Não só do futebol, mas também vendo que hoje estou mais próximo da minha família, algo que antes eu não conseguia, porque tinha pouco tempo. Minha esposa me ajudou muito nesse processo. Estamos todos aproveitando cada momento. Não tive tantas oportunidades de dizer: ‘Pai, eu te amo. O senhor faz parte disso tudo’“, continuou Luiz Henrique.
“Meu pai me incentivava muito e sempre me dava dicas, até porque ele também já jogou bola. Gostava muito de futebol e era torcedor do Fluminense, um torcedor doente pelo clube. Foi ele quem me fez gostar do Fluminense. Sou muito grato ao Fluminense, afinal é um clube que me ajudou bastante. Foi meu pai quem me levou à peneira. Meu pai sempre esteve comigo. Queria muito ele aqui comigo“, acrescentou.
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