Luciano Acosta chegou para substituir Arias no Fluminense
A chegada de Luciano Acosta ao Fluminense, para substituir John Arias, gera inevitavelmente comparações entre os números dos dois jogadores em 2025. Enquanto o colombiano deixou o clube carioca com forte contribuição criativa, o meia argentino já começa a mostrar outro perfil de participação dentro de campo.

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John Arias disputou 35 partidas pelo Fluminense nesta temporada, registrando 4 gols e 13 assistências. O colombiano se notabilizou como um dos principais articuladores do time, somando 17 participações diretas em gols e garantindo uma média de 0,48 por jogo. Sua regularidade no setor ofensivo foi um dos pontos altos do Tricolor.
Já Luciano Acosta, em apenas 23 partidas, conseguiu 7 gols e 1 assistência. O argentino soma 8 participações diretas, alcançando média de 0,34 por jogo, inferior à de Arias. Apesar da diferença estatística, o novo reforço apresenta um perfil mais finalizador do que o colombiano, algo que pode mudar a dinâmica ofensiva do time de Fernando Diniz.
Arias ainda faz muita falta no Fluminense
O impacto de Arias no Fluminense foi muito mais associado à construção de jogadas, sendo um ponta articulador capaz de dar profundidade e clareza ao ataque. Suas assistências evidenciam a vocação de abastecer os companheiros, característica que fazia dele peça-chave no elenco.

Luciano Acosta tem números piores que John Arias- (Photo by Azael Rodriguez/Getty Images) (Photo by Azael Rodriguez/Getty Images).
Acosta, por sua vez, é um jogador que pisa mais na área e busca constantemente a definição da jogada. Seus 7 gols em 23 jogos provam que pode ser decisivo na finalização, ainda que participe menos na criação coletiva. O argentino tende a ser mais incisivo, o que dá outra alternativa ao estilo tricolor.
Luciano Acosta está longe de atingir os números de John Arias
Em termos proporcionais, John Arias teve 112,5% mais assistências que Luciano Acosta, enquanto o argentino balançou as redes 75% mais vezes. Essa diferença deixa claro que o Fluminense não contratou um substituto com as mesmas características, mas sim um jogador capaz de oferecer novas soluções.

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O desafio de Acosta será manter sua média de gols e ampliar sua participação criativa para se aproximar do peso coletivo de Arias. A mudança pode significar uma adaptação natural ao modelo de Diniz ou até uma reconfiguração do setor ofensivo, que já não conta com o mesmo criador, mas agora tem um finalizador mais presente.








