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Discreto, mas essencial: Martinelli, o motor silencioso do Fluminense ganha protagonismo

Às vésperas de decisão contra o Inter, jogador pouco midiático reforça o sistema defensivo de Renato Gaúcho e quebra marcas históricas

Aposta certeira de Renato para o duelo decisivo

O Fluminense se prepara para encarar o Internacional em uma partida que pode selar seu destino nas oitavas de final da Copa do Brasil. E, para esse confronto decisivo, Renato Gaúcho confia em uma peça que, apesar de pouco badalada, é fundamental para o equilíbrio do time: Martinelli.

Martinelli quebra recorde histórico no Fluminense, mas nem todo torcedor percebeu o feito (Photo by Megan Briggs/Getty Images)
© Getty ImagesMartinelli quebra recorde histórico no Fluminense, mas nem todo torcedor percebeu o feito (Photo by Megan Briggs/Getty Images)

Embora esteja longe dos holofotes, o meio-campista se consolidou como um dos pilares do elenco. Sua presença será estratégica para conter os avanços do ataque colorado, garantindo uma linha defensiva sólida ao lado dos demais volantes e zagueiros.

Regularidade e entrega desde 2020

Desde sua estreia como titular em 1º de dezembro de 2020, contra o Red Bull Bragantino, Martinelli não saiu mais do radar técnico. Mesmo sem o glamour de um craque, tornou-se indispensável pela entrega tática, versatilidade e leitura de jogo refinada.

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A temporada de 2023 foi um exemplo claro de sua importância. Atuando como verdadeiro “carrapato”, o volante recebeu elogios públicos do colombiano John Arias, que o considerou o jogador mais difícil de driblar. A parceria com André e Ganso rendeu ao Flu uma das melhores transições meio-defesa dos últimos anos.

Martinelli em campo pelo Fluminense. (Photo by Buda Mendes/Getty Images)

Martinelli em campo pelo Fluminense. (Photo by Buda Mendes/Getty Images)

O ano de 2024 foi particularmente exigente para Martinelli. Com o técnico Fernando Diniz apostando em veteranos, o volante teve que se desdobrar para cobrir espaços e segurar o meio-campo praticamente sozinho, especialmente após as lesões de André e a saída de Nino.

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Mesmo sobrecarregado, Martinelli manteve o nível, mostrando um comprometimento raro. Sua atuação vai além das estatísticas: é presença, posicionamento e entrega em cada disputa de bola.

Um recorde silencioso na Libertadores

Discreto, Martinelli não busca os holofotes. Ainda assim, atingiu uma marca simbólica que poucos notaram: se tornou o jogador com mais jogos do Fluminense na história da Conmebol Libertadores. Ao ultrapassar Fred, chegou a 31 partidas no torneio continental.

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Em entrevista à FluTV, o volante resumiu seu sentimento: “Sou um moleque feliz. Cada jogo é um sonho realizado. Completar quase 250 partidas com essa camisa me enche de gratidão”.

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