O Fluminense perdeu seu primeiro clássico na temporada. No último domingo (29), o Fluzão teve a chance de abrir o marcador no clássico diante do Botafogo após ter um pênalti em seu favor, mas Calegari desperdiçou a cobrança. Minutos depois, o rival chegou com facilidade na área e marcou o gol que definiria o embate. A decisão do lateral bater o pênalti revoltou Diniz e o vestiário do Tricolor das Laranjeiras entrou em ebulição. Isso porque o comandante não poupou críticas a alguns atletas experientes do elenco.

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Segundo o jornalista Victor Lessa, Fernando Diniz definiu desde quando chegou ao Fluminense, uma ordem de batedores de pênaltis e os atletas simplesmente desobedeceram ao pedido do comandante. Segundo apuração, Ganso sempre será o responsável pelas cobranças, com Arias o segundo a bater. Desta vez, Calegari pegou a bola de todos e cobrou sem ligar para o que a comissão técnica desejava.
Assim que os jogadores desceram ao vestiário, Diniz estava bem irritado com Ganso, Arias, Nino e Calegari. Quando o lateral tomou a iniciativa de bater o pênalti, o técnico chegou a gritar à beira do gramado, mas não surtiu efeito. A bronca do comandante com esses atletas foi porque além do ala que perdeu o pênalti, porque os outros atletas não tiverem a atitude de ir até o lateral e impedi-lo de bater a penalidade.

Diniz não gostou da postura dos jogadores no lance do pênalti. Foto: Flickr oficial Fluminense
Ainda de acordo com Victor Lessa, Diniz cobrou uma explicação de Calegari do porque ele querer bater a cobrança. A resposta do profissional não foi aceita pelo comandante, que subiu o tom de uma forma como nunca havia feito desde o dia que chegou nas Laranjeiras para assumir o Fluzão.
Victor Lessa informou que mesmo com a dura crítica do técnico aos jogadores, Fernando Diniz conseguiu se controlar e não desrespeitou ninguém do elenco. Mesmo com todo esse constrangimento, a comissão técnica segue forte no momento já que o elenco gosta do profissional e a equipe já passou por um período de turbulência ainda maior no passado.








