O ano de 2022 do Fluminense foi uma surpresa para muitos torcedores. Isso porque, depois de cair na pré-Libertadores ainda sob comando de Abel Braga, o Tricolor das Laranjeiras apostou no retorno de Fernando Diniz para dirigir o time. Depois de um começo titubeante, a equipe engatou na temporada e terminou o ano na terceira colocação do Brasileirão, além de ter chegado na semifinal da Copa do Brasil.

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Dito isso, assim como a parte coletiva, o lado individual de alguns atletas também cresceu demais com a chegada do novo comandante. Germán Cano, por exemplo, terminou a temporada como artilheiro máximo do país, com 44 tentos. Além do argentino, Paulo Henrique Ganso, Jhon Árias, André e Samuel Xavier foram outros atletas que cresceram de produção. Este último, por sinal, reencontrou Diniz após mais de dez anos.

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Revelado pelo Paulista de Jundiaí, Samuel atuou pela equipe entre os anos de 2010 e 2011. Por lá, teve a oportunidade de ser comandado por Diniz logo no segundo trabalho do ex-meia como treinador. Na sequência, rodou por diversos clubes, se destacando com as camisas de Sport e Ceará. Posto isso, em entrevista à ESPN, ele contou que o professor vem tendo um papel fundamental desde o começo de sua carreira:

Foto: Thiago Ribeiro/AGIF - Samuel em ação no último Brasileirão.
"Diniz, desde o tempo que a gente trabalhou no Paulista, tem feito a diferença na minha carreira. Não só na minha, mas a gente vê o testemunho de vários atletas que falam da diferença que ele fez nas carreiras. Ele me ajudou a me firmar na lateral-direita, quando estava jogando como 3º homem de meio e na lateral, ele me fixou do lado”, revelou. Ainda sobre o comandante, ele prosseguiu:
"Quando ele chegou no clube, sabia da dificuldade que eu estava tendo de encaixar no modo que o clube jogava. Ele me conhecendo, já sabia a forma que eu poderia melhorar, essa foi a diferença", disse Samuel. Por fim, vale ressaltar que, com a chegada de Marcelo, uma das grandes dúvidas que paira sobre os torcedores tricolores é se será possível a utilização de dois laterais ofensivos, mas isso é algo que só o tempo e Fernando Diniz poderão dizer.








